A 9 de Outubro, mas há 23 anos, os LINKIN PARK lançaram a «In The End» como single. Para assinalar a ocasião, aqui fica uma curiosa homenagem ao êxito maior da banda de Chester Bennington.
É uma daquelas bandas odiadas, demasiado associadas à pop para entrarem na história do metal, mas o primeiro disco dos LINKIN PARK ajudou a criar toda uma legião de fãs que, ainda hoje em dia, se encontram por todas as áreas do metal. A estreia «Hybrid Theory», de 2000, está ao mesmo nível de um «Black Album» dos METALLICA, «Antichrist Superstar» do MARILYN MANSON, do disco homónimo dos SLIPKNOT ou dos dois volumes de «Use Your Illusion», dos GUNS N’ ROSES.
Todos são discos cuja popularidade extravasou os limites do hard’n’heavy, levando a que imagem e som inundassem outros espaços, permitindo a muitos descobrirem o som além das bandas e mergulharem num mundo infinito em que cada um pode escolher o seu veneno. Foi precisamente algum “veneno” que também deixou muitos órfãos, a começar pela geração dos anos 90, em particular a escola de Seattle, que viu demasiados músicos partirem cedo, fosse por overdose, por suicídio, por desespero ou por opção de vida.
Goste-se ou não deles, não há como negar o impacto que os LINKIN PARK tiveram na música pesada mais mainstream, com a sua apelativa mistura de rock, hip-hop e electrónica a conquistar milhões de fãs na viragem do milénio. Hoje em dia, o grupo é icónico para toda uma geração e a «In The End», contida no álbum de estreia «Hybrid Theory», é um dos maiores sucessos da banda, sendo que o seu vídeo-clip até já ultrapassou a expressiva marca de mil milhões de visualizações no Youtube.
Durante um dos lockdowns da pandemia, que foram bastante férteis em criação de conteúdos online na tentativa de colmatar a inexistência de música ao vivo, alguém teve a brilhante ideia de celebrar o quão bem a canção envelheceu com uma versão gravada por 266 músicos espalhados pelo mundo inteiro. O vídeo, divulgado pelo canal do Youtube Rocknmob e que pode ser visto no player em baixo, inclui gente de quase todos os continentes (no total, são participantes de 35 países), que se “juntaram” para tocar e cantar um dos maiores clássicos dos LINKIN PARK.