Como banda lendária que são, os LED ZEPPELIN sempre deram pano para mangas em termos de livros e de documentários. Se, no caso dos livros, são vários os títulos lançados anualmente, já os documentários ficam-se quase sempre pelos genéricos com menos de uma hora de duração, em canais como MTV, VH1 ou BBC. No caso deste novo documentário, a situação é um pouco diferente; mais não fosse pelo seu carácter um pouco mais oficial, pois o grupo autorizou Bernard MacMahon a dirigi-lo e a ter acesso aos músicos, seja o que isso queira dizer. Anunciado em 2019, só agora foi anunciado o seu título, «Becoming Led Zeppelin», que o autor descreve como “um filme que ninguém pensava poder ser feito“. MacMahon revela ter procurado em diversos países material em áudio e filme, que depois restaurou e que lhe permitiu documentar o crescimento da banda até ao seu apogeu nos anos 70. O grupo já esteve previamente envolvido num documentário, que correu mal e resultou no filme «The Song Remains the Same» em 1976. Esse filme falha como documentário pois são poucas as cenas de bastidores e quase todas surgem centradas num concerto no Madison Square Garden, que está associado a um dos maiores assaltos na história do rock.

De momento, ainda não há uma data de lançamento para «Becoming Led Zeppelin», mas sabe-se que a produção do documentário a cargo da Altitude Film Sales e Submarine Entertainment. Novas entrevistas aos elementos ainda vivos irão aparecer, bem como imagens de arquivo, onde se poderá escutar John Bonham, que faleceu em 1980, o que levou ao término do grupo. De acordo com a informação libertada, o documentário analisa “a viagem dos quatro elementos através da cena musical dos anos 60, o seu encontro em 1968 para um ensaio que mudaria o futuro do rock, e termina em 1970 quando o segundo álbum destronava os The Beatles no top de vendas e se tornavam a banda número um no mundo”. Não importando a qualidade do documentário face a trabalhos do passado, os fãs poderão esperar uma abordagem em multi-formato quando se tratar de disponibilizar o documentário para venda ao público, eventualmente até com algum material inédito.