Duas bandas absolutamente incríveis uniram forças para fazer uma versão de outra banda incrível: os LAMB OF GOD e Jason Aalon Butler, dos FEVER 333, acabaram de lançar uma interpretação de quarentena de «I Against I», dos incontornáveis BAD BRAINS. “A ideia de fazermos uma versão da «I Against I» já tinha pelo menos vinte anos“, diz o vocalista Randy Blythe. “O Mark [Morton, guitarra] e eu estávamos sentados na parte de trás do jipe de um amigo nosso a acelerar nas montanhas, os Bad Brains estavam a tocar no aparelho de som e eu estava a cantar esse tema. O Mark olhou para mim e disse: ‘Devíamos fazer uma versão desta canção’. Portanto, pensámos nisso durante algumas décadas e, finalmente, começamos a trabalhar nisso para o álbum «Burn The Priest Legion: XX» — vocês sabem como é, às vezes movemo-nos a um ritmo um pouco lento“.
“Como todos sabemos, esta pandemia foi péssima para a música ao vivo, mas as jams em quarentena que as bandas têm feito têm sido muito divertidas, especialmente quando envolvem convidados”, continua o vocalista dos LAMB OF GOD. “Vi os FEVER 333 pela primeira vez no festival Sonic Temple — nunca os tinha sequer ouvido, mas fiquei maravilhado com o espectáculo deles. Lembro-me de ter pensado que eram selvagens e a energia deles fez-me lembrar os grupos punk que vi nos anos 80, portanto ficámos amigos desde esse dia e foi natural pedir ao Jason para se juntar a nós e trazer essa energia para esta música dos extraordinários Bad Brains, que são a minha banda favorita de todos os tempos.” Podes conferir o resultado explosivo desta colaboração no player em cima.
No passado dia 26 de Março, os LAMB OF GOD lançaram uma versão deluxe do seu álbum homónimo do ano passado através da Nuclear Blast Records na Europa e pela multinacional Epic nos Estados Unidos. Esta nova edição é composta por três discos, sendo que apresenta o álbum completo com duas faixas bónus e o também alinhamento na íntegra tocado ao vivo, num clube sem gente, em áudio e vídeo. “Este álbum, e em particular esta edição de luxo, é algo de que estou incrivelmente orgulhoso”, diz o guitarrista Willie Adler. “Ao longo do processo de composição, gravação e subsequente filmagem da transmissão ao vivo, sabia que estávamos a criar muito mais que apenas uma colecção de músicas. Era muito mais que uma simples performance transmitida. Era uma descarga de energia concentrada. Energia que, para mim, é muito tangível. E agora, mais que nunca, numa era em que a interacção humana é tão limitada, a arte… Seja musical, visual ou não, é um importante ponto de conexão humano. E precisamos o máximo possível disso!“.