No próximo ano, os KREATOR regressam à estrada para uma digressão pelo Velho Continente que, entre atuações em festivais e espectáculos em nome próprio, os vai trazer a Portugal para uma data única.
Contando já com mais de quatro décadas de carreira, os lendários KREATOR mantêm a sua posição como uma das mais influentes e bem-sucedidas bandas saídas do fenómeno thrash. Desde que se deram a conhecer ao mundo, o carismático Mille Petrozza e os seus companheiros mantiveram-se resilientes e irredutivelmente fiéis às suas convicções, nunca abrindo mão da atitude feroz que os empolgava na adolescência.
A provar que a dedicação compensa, os KREATOR continuam a arrastar multidões sedentas de thrash por todo o mundo e, no próximo ano, regressam à estrada para uma digressão pelo Velho Continente que, entre atuações em festivais e espectáculos em nome próprio, os vai trazer a Portugal para uma data única na Sala Tejo da Altice Arena, em Lisboa, no 15 de Junho de 2024.
Por esta altura, Mille Petrozza e os seus KREATOR são muito bem conhecidos do público nacional, tendo construido uma relação sólida e bastante próxima dos portugueses desde que, nos idos de 1993, se estrearam por cá num marcante concerto no Armazém 22, em Lisboa.
Quando chegou ao nosso país pela primeira vez, o quarteto – que fica hoje completo com Ventor na bateria, Frédéric Leclercq no baixo e Sami Yli-Sirniö na segunda guitarra – já era uma figura de proa do speed/thrash germânico, parte de um triunvirato demolidor que incluía também os Destruction e os Sodom. Hoje, mantêm-se como uma das faces mais reconhecidas do movimento thrash europeu.
Porta-estandartes da tendência em território germânico, os KREATOR surgiram no início dos anos 80 e, ao longo da década seguinte, estabeleceram-se como um dos nomes mais influentes da sua geração graças a uma sequência de clássicos intemporais – e seminais! – composta por «Endless Pain», «Pleasure To Kill», «Terrible Certainty» e «Extreme Agression». Combinando o extremismo inerente ao estilo que os caracteriza com uma implacabilidade mordaz – espelhada em letras fortemente politizadas que têm uma clara tendência para apontar o dedo e não se furtarem a expor assuntos controversos – a banda de Essen não só sobreviveu incólume aos anos 90 como acabou por influenciar todas as gerações vindouras interessadas em replicar o seu génio violento.
Pelo caminho, mantiveram-se sempre persistentes e uma força imparável ao longo de uma carreira que, por esta altura, já ultrapassou a marca das quatro décadas, assinando verdadeiras declarações de vitalidade com os registos mais recentes, de que são ótimos exemplos «Phantom Antichrist», «Gods Of Violence» ou «Hate Über Alles».
Este último, já o 15º registo de originais num fundo de catálogo irrepreensível, prova que continuam a ser extraordinariamente inovadores e a estar um largo passo à frente de toda competição, sempre prontos a apresentar novas ideias e a tratar de si mesmos e dos seus fãs com a maior honestidade possível.
Os bilhetes para o concerto custam 30€, à venda nos locais habituais, a partir da próxima sexta-feira, dia 22 de Dezembro.