Aconteceu nos concertos recentes de KERRY KING em Sydney e Melbourne, na Austrália. Confere os vídeos em baixo.
Os fãs que marcaram presença nos concertos recentes de KERRY KING e da sua banda a solo em Sydney e Melbourne, na Austrália, foram surpreendidos com um momento especial. Durante as actuações a 3 e 4 de Dezembro, no Roundhouse, em Sydney, e no Northcote Theatre, em Melbourne, o lendário guitarrista dos SLAYER prestou uma setida homenagem a Paul Di’Anno, com uma interpretação enérgica do clássico «Killers».
Os vídeos amadores captados por fãs, disponíveis em baixo, mostram a intensidade com que a banda de KERRY KING abordou o clássico dos IRON MAIDEN, com a guitarra poderosa de King, aliada à energia da sua banda e à reacção vibrante do público, a recriar a atmosfera electrizante dos concertos das lendas do heavy metal nos anos 80, quando «Killers» era ainda uma novidade no repertório dos britânicos.
Paul Di’Anno, cujo nome verdadeiro era Paul Andrews, faleceu na sua casa em Salisbury, aos 66 anos, no passado dia 21 de Outubro. Nascido em Chingford, em Londres, no dia 17 de Maio de 1958, o cantou tornou-se conhecido como o vocalista dos IRON MAIDEN entre 1978 e 1981. Foi a voz dos álbuns que lançaram o grupo para a ribalta, elogiado por muitos pelos níveis de energia e agressividade da sua voz, elementos cruciais no som inicial não só da banda liderada por Steve Harris, mas também de toda a New Wave Of British Heavy Metal.
Paul Di’Anno foi uma das figuras mais influentes da história inicial dos IRON MAIDEN, sendo a sua voz inconfundível o motor dos álbuns «Iron Maiden» (de 1980) e «Killers» (de 1981). Di’Anno trouxe um tom mais punk e agressivo à banda, ajudando a definir o som distintivo que acabaria por dominar o heavy metal britânico nos anos 80. Após a sua saída dos IRON MAIDEN, Di’Anno continuou a gravar e a actuar em vários projectos ao longo da sua carreira, entre eles os BATTLEZONE e KILLERS, mantendo uma base de fãs dedicada.
O primeiro registo dem nome próprio de KERRY KING em quatro décadas de luta foi editado a 17 de Maio, e manteve 100% inalterado o tipo particular de poder contundente, temas líricos incisivos e ataque sonoro que caracterizaram os álbuns mais recentes da sua banda raiz, que, de forma algo surpreendente, regressou recentemente aos palcos. “É a melhor sensação que já tive. Haverá alguns rostos esmurrados”, atirou KING ainda antes da chegada de um dos álbuns mais esperados de 2024. “Acho que as pessoas vão compará-lo aos SLAYER. Não tenho medo disso porque acho que se compara a tudo o que fizemos na nossa história, musicalmente e em termos de prestação.“