Esta primeira digressão de KERRY KING como atracção principal promete ser uma celebração do legado do guitarrista no metal, ao mesmo tempo que consolida a identidade da sua nova banda.
KERRY KING, lendário guitarrista dos SLAYER, deu início à sua primeira digressão norte-americana como cabeça de cartaz com a sua banda homónima, ontem, quarta-feira, 15 de Janeiro. O primeiro concerto da rota decorreu no Regency Ballroom, em S. Francisco, e contou com uma poderosa actuação que revisitou clássicos dos SLAYER, versões dos IRON MAIDEN e uma vasta selecção de temas do seu LP de estreia, o muito aplaudido «From Hell I Rise».
A nova banda de KERRY KING, que se estreou no ano passado em festivais europeus como o EVILLIVƎ FESTIVAL e numa digressão de apoio aos LAMB OF GOD e MASTODON, inclui músicos de peso: Paul Bostaph, dos SLAYER, ocupa o lugar de baterista, Kyle Sanders, ex-HELLYEAH, é o baixista, Phil Demmel, ex-MACHINE HEAD, ocupa-se da segunda guitarra e Mark Osegueda, dos DEATH ANGEL, é o vocalista. No concerto de ontem, os cinco músicos apresentaram um alinhamento robusto de 19 temas, incluindo 12 das 13 faixas de «From Hell I Rise».
O repertório incluiu ainda cinco clássicos dos SLAYER — a saber, «Repentless», «Disciple», «At Dawn They Sleep», «Raining Blood» e «Black Magic» —, além de versões de «Purgatory» e «Killers», dois originais dos IRON MAIDEN, que surpreenderam os fãs. O espectáculo contou também com actuações dos MUNICIPAL WASTE, veteranos do crossover thrash, e dos ALIEN WEAPONRY, jovem promessa do metal oriunda da Nova Zelândia, que aqueceram o público antes da entrada de King e companhia em palco.
O primeiro registo em nome próprio de KERRY KING foi editado a 17 de Maio de 2024, e manteve 100% inalterado o tipo particular de poder contundente, letras incisivas e ataque sonoro que caracterizaram os álbuns mais recentes da sua banda raiz, que, de forma algo surpreendente, regressou recentemente aos palcos. “É a melhor sensação que já tive. Haverá alguns rostos esmurrados”, atirou KING ainda antes da chegada de um dos álbuns mais esperados de 2024. “Acho que as pessoas vão compará-lo aos SLAYER. Não tenho medo disso porque acho que se compara a tudo o que fizemos na nossa história, musicalmente e em termos de prestação.“