Foi em Maio de 2020 que os KANDIA lançaram «4 Walls». Por essa altura, era o possível, para um grupo que se preparava para celebrar o seu aniversário com um concerto ao vivo. Um evento mundial, denominado COVID-19, atravessou-se nos seus planos e o grupo teve de mudar tudo. Antes, o grupo tinha perdido o baterista Hugo Ribeiro para os MOONSPELL. Depois de «4 Walls», o grupo liderado pela vocalista Nya Cruz assinou contrato com a italiana Frontiers Records, que reúne no seu catálogo nomes como STRYPER, ORIANTHE, JEFF SCOTT SOTO ou BLUE OYSTER CULT, entre muitos outros. Agora, é anunciado que vão editar um novo álbum em inícios de 2022 e «The Flood», já disponível no player em cima, é o primeiro single a ser extraído deste trabalho. O single antecede o quarto disco da banda, primeiro pela Frontiers. “Estamos animados e ansiosos para trabalhar com a Frontiers”, dizem os músicos. “A editora é apaixonada por música e temos orgulho de fazer parte da família”. De acordo com André da Cruz, “a ideia de gravar um novo disco já estava em nós há imenso tempo, pelo menos desde 2015”. Vários percalços atrasaram a edição, e não foi apenas a pandemia, pois “infelizmente o nosso caminho parece ter sempre algumas pedras e entre a cirurgia da Nya, o nascimento da nossa filha e a pandemia, andou sempre tudo muito aos trambolhões”. A juntar a isto há ainda “a saída do Hugo”, apesar de que “em nada impediria a concretização de um disco, iria travar sim possíveis concertos, mas a verdade é que a pandemia tratou de travar isso tudo a fundo”.
Os KANDIA começaram em Novembro de 2007, fundados pela cantora Nya Cruz e o guitarrista André da Cruz. Eles decidiram chamar-se assim porque sentiram que representaria a positividade que queriam irradiar. “O novo álbum definitivamente terá a nossa identidade, mas gostamos sempre de experimentar coisas novas”, afirmam, “estes tempos difíceis que estamos a passar deram-nos muita inspiração, por isso este álbum será repleto de emoções diferentes”. Para o guitarrista, a propósito desta nova realidade com um selo estrangeiro, “a relação com a editora é excepcional, pois é movida por amantes de música e em momento algum tentaram castrar-nos ou impôr limites à nossa criatividade”. Por tudo isso, os músicos sentem-se “imensamente respeitados, o que é o que mais podemos desejar ao fim de 14 anos a fazermos tudo sozinhos”. Tal como os trabalhos anteriores, o novo disco tem produção de Daniel Cardoso.