Pela amostra, o concerto dos JUDAS PRIEST no EVILLIVƎ FESTIVAL promete uma celebração rara do clássico «Painkiller», de 1990, e um alinhamento imperdível para os fãs de todas as eras das lendas britânicas.
Os lendários JUDAS PRIEST voltaram finalmente aos palcos europeus com a digressão Shield Of Pain, uma celebração poderosa dos 35 anos do icónico álbum «Painkiller». A estreia desta nova odisseia metálica deu-se ontem, 12 de Junho, no Rockfest, na Finlândia, onde a banda revelou um alinhamento de 19 temas que será, segundo tudo indica, o mesmo que irá incendiar o palco do EVILLIVƎ FESTIVAL em Lisboa, no próximo dia 29 de junho.
O concerto inaugural da tour confirmou exactamente aquilo que os JUDAS PRIEST tinham prometido no anúncio da digressão: um alinhamento “único” e “memorável”, com um foco evidente em «Painkiller», o disco que marcou uma viragem agressiva no som dos britânicos e que, em 1990, redefiniu os contornos do heavy metal tradicional com uma ferocidade renovada.
No Rockfest, foram interpretadas sete canções desse clássico, incluindo a faixa-título, as brutais «All Guns Blazing» e «Hell Patrol», e ainda temas mais atmosféricos como «A Touch Of Evil». Os fãs mais atentos e dedicados também vibraram com o regresso de «Night Crawler», ausente dos palcos desde 2012, e com «One Shot At Glory», um hino de perseverança que raramente surge nos alinhamentos do grupo. Como se não bastasse, a épica «Between The Hammer And The Anvil» completou a homanagem ao disco que introduziu o baterista Scott Travis, então recém-chegado para substituir Dave Holland, e cuja técnica fulminante marcou um novo capítulo na carreira dos JUDAS PRIEST.
No que diz respeito ao alinhamento total, JUDAS PRIEST não deixaram os seus devotos sem os clássicos indispensáveis. «You’ve Got Another Thing Comin’», «Freewheel Burning», «Metal Gods», «Breaking The Law», «Hell Bent For Leather» e «Living After Midnight» fizeram questão de marcar presença, celebrando as várias eras do grupo liderado por Rob Halford, que continua a dominar os palcos com a sua presença imponente.
No entanto, não foram apenas os temas antigos que brilharam. O concerto dos JUDAS PRIEST em Turku contou ainda com duas estreias absolutas: «The Serpent And The King», retirada do mais recente álbum «Invincible Shield», e «Giants In The Sky», uma nova adição que ganhou vida ao vivo pela primeira vez. A inclusão de «Solar Angels», um tema profundo de «Point Of Entry», que não era tocado desde 2005, reforça o espírito de raridade que esta digressão prometia.
No final do ano passado, Rob Halford já tinha antecipado o conceito por detrás da digressão: “Ainda estamos a trabalhar no alinhamento, mas vamos celebrar o «Painkiller». Não na íntegra. Ainda não decidi se vamos fazer uma secção só com músicas do disco ou se as vamos intercalar com outras. Está tudo a ser afinado, mas seja como for, vai ser um verdadeiro prazer e uma raridade. Uma daquelas coisas que só se vê uma vez na vida. Só vais ver a ‘Shield Of Pain’ uma vez. Por isso esperamos que os nossos fãs estejam na grade, a abanar a cabeça.”
O concerto em Lisboa deverá, portanto, seguir esta fórmula, oferecendo ao público português um dos momentos mais especiais da carreira recente dos JUDAS PRIEST. Ao longo de cinco décadas, a banda de Rob Halford, Glenn Tipton, Richie Faulkner, Ian Hill e Scott Travis tem sabido reinventar-se sem nunca trair os pilares do heavy metal, mantendo uma base de fãs leal e entusiasta – uma relação que tem sido intensa também com os fãs portugueses, com cada regresso a ser celebrado como um acontecimento.
A digressão europeia prolonga-se até 25 de Julho, com um espectáculo final no O2 Arena, em Londres. Até lá, cada concerto será uma oportunidade única para testemunhar o equilíbrio entre o peso moderno de «Invincible Shield», a agressividade técnica de «Painkiller» e a história gloriosa de uma das bandas mais influentes de sempre do metal. Por cá, ao longo de três dias, o EVILLIVƎ FESTIVAL propõe-se não só a celebrar a intensidade do som eterno, mas também a promover uma comunhão intergeracional, onde veteranos e novos exploradores do metal encontrarão espaço para se cruzar, conviver e vibrar em uníssono.
Mais do que um festival, trata-se de um verdadeiro culto ao poder transformador da música pesada, num cenário icónico como o Estádio do Restelo — local habitualmente reservado ao futebol, mas que, em Junho, será palco de uma tempestade sonora sem precedentes. Os bilhetes para o EVILLIVƎ FESTIVAL continuam disponíveis em evillive.rocks, com o passe geral de três dias à venda por 169€ e o passe de dois dias (28 e 29 de junho) por 139€. Os portões abrem no dia 27 de Junho, marcando o início de três dias que prometem ficar para sempre gravados na memória colectiva dos fãs de metal em Portugal.
