Filmado ao vivo durante a sua mais recente digressão europeia com os SEPULTURA, o novo vídeo-clip capta na perfeição a energia bruta e a evolução criativa dos ucranianos JINJER.
Os ucranianos JINJER lançaram um vídeo-clip oficial para «Fast Draw», uma das faixas mais marcantes do ainda recente «Duél», que foi editado no dia 7 de Fevereiro pela Napalm Records. O vídeo combina várias imagens arrebatadoras captadas durante a digressão europeia que levaram a cabo com os SEPULTURA — a derradeira tour de despedida da banda brasileira — e que incluiu momentos intensos em festivais.
Como podes comprovar no player ali em baixo, a montagem oferece uma perspectiva bem privilegiada da força dos JINJER ao vivo, destacando-se, como habitual, o carisma devastador de Tatiana Shmayluk e também a coesão instrumental que há muito diferencia o quarteto.
Após mais de uma década a derrubar barreiras estilísticas dentro do metal moderno, os JINJER voltam a provar porque continuam a ser uma das propostas mais singulares e poderosas da sua geração, sendo que o vídeo-clip de «Fast Draw» não só celebra a intensidade da presença em palco da banda, que nos vai visitar no Verão, como também serve de cartão de visita para o impacto sónico de «Duél» — um disco que marca um novo capítulo na evolução do grupo.
Com um som mais cortante e implacável do que o anterior «Wallflowers», de 2021, «Duél» aposta numa agressividade renovada, bem audível em temas como «Rogue», «Green Serpent» ou «Dark Bile», com os breakdowns brutais e a produção muito detalhada a elevarem o peso das canções a um novo patamar de intensidade. Ainda assim, há espaço para a versatilidade vocal de Tatiana, como se ouve logo na faixa de abertura, «Tantrum», exemplo claro da capacidade expressiva da frontwoman — tanto nos guturais como nos registos limpos.
«Fast Draw», em particular, é uma descarga de groove e violência controlada, onde se destacam os ritmos de Vlad Ulasevich, os riffs de Roman Ibramkhalilov e as linhas de baixo de Eugene Abdukhanov — uma síntese perfeita do que os JINJER melhor fazem: metal moderno, técnico, mas sempre emocionalmente carregado. A produção voltou a ficar a cargo de Max Morton, colaborador de longa data da banda, que assinou a co-produção, mistura e masterização.
Segundo Eugene Abdukhanov, este foi o processo criativo mais exigente da carreira da banda: “Este foi o álbum mais demorado de sempre a ser escrito — durante quase dois anos. Aproveitámos todos os minutos livres entre digressões para gravar maquetas e procurar os timbres ideais. Foi também a primeira vez que a Tatiana fez pré-produção vocal, por isso podemos afirmar que este é o nosso disco mais pensado e calculado até ao momento. O resultado pulveriza totalmente os limites do metal progressivo moderno, mas mantém-se sofisticado, empolgante e muito extremo ao mesmo tempo.”
Após um 2024 passado intensamente na estrada com os SEPULTURA, os JINJER iniciaram este ano com concertos pela Ásia e Austrália, e preparam-se agora para dominar os palcos norte-americanos ao lado das BABYMETAL, com quem vão partilhar palco como convidados principais. No Verão, os ucranianos marcarão presença em festivais de peso como o Download Festival, no Reino Unido, o Graspop Metal Meeting, na Bélgica), e também o EVILLIVƎ FESTIVAL, que decorre de 17 e 29 de Junho, no Estádio do Restelo.
