“Foi ele que ajudou a manter a banda vida durante esse período“, explica o timoneiro dos IRON MAIDEN.
Numa altura em que estão prestes a comemorar cinco décadas de existência, não há mesmo como negá-lo: a “era BLAZE BAILEY” dos IRON MAIDEN é, provavelmente, a que mais dividiu a base de fãs do grupo londrino. No entanto, numa nova entrevista com o Andrew McKaysmith, do podcast “Scars And Guitars”, Steve Harris apresentou uma versão bem diferente da situação. Muitos fãs parecem achar que Blaze quando arruinou os IRON MAIDEN, mas, como seria previsível, o membro fundador e timoneiro do sexteto tem uma opinião totalmente oposta.
Quando questionado sobre se ele e os seus colegas de banda pensaram “afinar mais baixo meia casa ou mesmo uma casa inteira” para acomodar a voz barítona de Blaze durante os anos em que esteve com a banda, e que contrastava fortemente com o registo mais elevado de Bruce Dickinson, Steve respondeu: “Não realmente, não. Em retrospectiva, talvez pudéssemos tê-lo feito em algumas ocasiões. Mas não, não pensámos realmente nisso.
Na verdade, só quando começámos a tocar ao vivo com ele é que nos apercebemos que havia algumas coisas… O mais estranho é que o Blaze estava realmente confiante quando estávamos a ensaiar. E depois, em algumas canções, quando começámos a dar concertos, havia talvez um problema ou outro aqui e ali, mas, em geral, ele lidou com isso muito bem. É o que é, no entanto. Suponho que, em retrospectiva, se pode fazer todo o tipo de coisas, mas o Blaze ajudou a manter a banda viva durante esse período. Portanto, devemos-lhe muito.” Podes ver a entrevista, na íntegra, em baixo.
Blaze Bailey juntou-se aos IRON MAIDEN em 1994 após a saída de Dickinson. Gravou dois álbuns com a banda «The X Factor» e «Virtual XI», de 1995 e 1998, respectivamente; tanto um como o outro venderam consideravelmente menos do que os lançamentos anteriores da banda e foram os seus títulos com o pior desempenho de sempre no seu país natal, o Reino Unido, desde o «Killers», de 1981.
STEVE HARRIS, o baixista e timoneiro dos IRON MAIDEN, falou recentemente sobre possíveis progressos no processo de composição de nova música para a lendária banda de heavy metal. de resto, o músico de 68 anos, que também grava e faz digressões com os seus BRITISH LION, tornou a situação bastante clara: não há música nova em preparação neste momento.
“Não, não neste momento. Não há nada em preparação. Mas isso não quer dizer que não haja em dado momento“, começou por dizer Harris. “O Bruce [Dickinson] acabou de terminar a sua digressão a solo. Portanto, passou bastante tempo a trabalhar nisso. Não sei. Sim, quer dizer, é possível que consigamos encontrar tempo para encaixar [um novo álbum] em algum lado. Nunca se sabe.“
Verdade seja dita, além de Dickinson, o cantor dos IRON MAIDEN, ter lançado finalmente um álbum em nome próprio e acabado recentemente uma tour, o último álbum da banda, «Senjutsu», foi lançado em 2021. Houve esperas de cinco e seis anos entre «The Book Of Souls» e «Senjutsu», respectivamente, por isso não é propriamente estranho não haver novidades neste momento. Também possível que os seis músicos também estejam a dedicar mais tempo do que o habitual às suas vidas — estão a envelhecer e têm muitos outros compromissos, incluindo digressões pelo mundo.
Relativamente a planos para o resto de 2024, Steve afirmou: “Vou estar em digressão nos próximos quatro meses [com os IRON MAIDEN e os BRITISH LION] Até ao Natal, portanto. Não estou muito certo sobre o que iremos fazer depois disso. Supomos que, provavelmente, vamos fazer uma pausa com os MAIDEN durante algum tempo. Neste momento, não tenho planos para nada relacionado com os BRITISH LION na primeira parte do próximo ano. Mas se algo surgir, dificilmente recuso. Portanto, veremos.“
O mais recente álbum dos IRON MAIDEN, «Senjutsu», foi lançado em Setembro de 2021 pela BMG. O primeiro LP da banda em seis anos foi gravado em 2019 em Paris com o produtor de longa data Kevin Shirley, co-produzido por Harris. O álbum inclui três faixas cujo tempo de execução supera os 10 minutos cada uma.