IRON MAIDEN

IRON MAIDEN celebram 40 anos de «Live After Death» com edição de coleccionador em vinil

Um dos álbuns ao vivo mais lendários da história do heavy metal regressa em versão limitada com extras exclusivos e novo ensaio comemorativo. Quatro décadas depois, o rugido dos MAIDEN e do Eddie volta a ecoar — agora nos clássicos azul e amarelo.

Exactamente quarenta anos após o lançamento original, a Parlophone Records anunciou uma reedição especial de «Live After Death», o álbum ao vivo icónico dos IRON MAIDEN, em formato duplo de vinil colorido e edição limitada para coleccionadores. A data escolhida para o lançamento não é coincidência: marca precisamente quatro décadas sobre o dia em que o disco chegou às lojas em 1985, capturando de forma imortal a intensidade da banda britânica no auge da sua primeira grande era global.

Esta nova edição apresenta-se em vinil duplo de 140 gramas — um disco em azul e o outro em amarelo — e utiliza a remasterização de áudio de 2015, garantindo a melhor qualidade possível. Mantendo-se fiel à edição original, o álbum preserva a capa em formato gatefold, com a ilustração clássica de Derek Riggs, e é acompanhado por um conjunto de objectos que farão as delícias dos fãs e coleccionadores.

Entre eles, destaca-se uma réplica do programa original da digressão World Slavery Tour, com 24 páginas, um passe da tour reproduzido com detalhe e um livrete brilhante de 12 páginas que combina o booklet original com um novo ensaio inédito. Esse texto exclusivo, intitulado “Rime And Punishment: Celebrating 40 Years Of Live After Death”, é assinado por Alexander Milas, editor do fã-clube oficial dos MAIDEN, que conduz entrevistas com Steve Harris, Nicko McBrain, Rod Smallwood e o próprio Derek Riggs.

Recordado frequentemente como “não apenas o maior álbum ao vivo de heavy metal de todos os tempos, mas um dos mais icónicos em qualquer género musical”, «Live After Death» foi gravado maioritariamente durante quatro noites na Long Beach Arena, em Los Angeles, em Março de 1985. O lado final do duplo álbum reúne registos das quatro actuações realizadas no Hammersmith Odeon, em Londres, em Outubro de 1984. Ambos os concertos fizeram parte da monumental World Slavery Tour, que promoveu o álbum «Powerslave» e levou os IRON MAIDEN a realizarem 187 concertos em 331 dias.

Recordando esse período de grande loucura criativa e física, Steve Harris confessou: “Andávamos a fazer digressões até cair. Era literalmente: gravar, fazer tour, gravar, fazer tour — não parámos. O Rod estava sempre a puxar por nós, e isso era o certo. Estávamos completamente dentro daquilo, não era como se estivéssemos a fazer algo que não quiséssemos. Achávamos que éramos invencíveis — ‘Sim, aceitamos isso, sem problema.’ Era a única forma de o fazer para uma banda como a nossa, porque não tínhamos apoio das rádios na altura.”

Verdade seja dita, mais do que um simples registo ao vivo, «Live After Death» é um documento histórico de uma época em que os IRON MAIDEN redefiniram o que significava ser uma banda de heavy metal de arenas. A produção meticulosa, a performance feroz e o carisma de Bruce Dickinson no auge das suas capacidades vocais transformaram o álbum num símbolo da energia e ambição que moldaram o género durante a década de 80.

Actualmente a celebrar o seu 50.º aniversário enquanto banda, os IRON MAIDEN mantêm um legado incomparável: dezassete álbuns de estúdio, mais de cem milhões de discos vendidos, cerca de 2.500 concertos realizados em 64 países, um Grammy Award, um Brit Award e, mais recentemente, distinções únicas que os colocam ao lado dos THE ROLLING STONES e dos PINK FLOYD — incluindo a colecção oficial de selos dos correios britânicos e uma série de moedas comemorativas lançadas pela Royal Mint em 2025.

Agora, com esta edição comemorativa do «Live After Death», os IRON MAIDEN reafirmam o poder intemporal da sua herança sonora e visual. O LP que capturou o auge da World Slavery Tour volta a respirar em vinil, e tanto os fãs veteranos como as novas gerações vão poder testemunhar — quarenta anos depois — o momento em que o heavy metal ganhou verdadeiramente vida eterna.