Bruce Dickinson, o vocalista dos IRON MAIDEN, diz que não consegue entender o motivo para, por esta altura, ainda haver tanta resistência à vacina para a COVID-19. O cantor britânico, que foi diagnosticado com a doença no início de Agosto, comentou nessa altura que só ficou bem porque já estava completamente vacinado e agora, numa nova entrevista com Lyndsey Parker, do Yahoo! Music, reiterou essa ideia, dizendo que está “absolutamente bem“. “Nunca duvidei que recuperaria“, explicou Dickinson. “Toda a gente que conheço já tomou as duas doses… E estou muito feliz com isso. Nenhum de nós ficou com uma segunda cabeça, sentiu vontade de subir a uma torre de 5G ou ficou a tentar a chupar o Bill Gates. Portanto, todas essas coisas são mesmo mitos.” O músico lamentou ainda o facto de haver gente que prefere não se vacinar, mas não se mostrou favorável à obrigatoriedade da imunização: “Sinceramente, acho incrível que algumas pessoas ainda resistam [à vacinação], mas tudo bem“, afirmou. “É como a situação das máscaras, que realmente não entendo. Não significa que vocês tenham de usar máscaras em todos os lugares o tempo todo, mas é um tipo de consideração para com as outras pessoas. Claramente, elas ajudam. E se ajudam, por que não usá-las? Quer dizer, qual é a necessidade de toda esta loucura em relação a isso? Não consigo entender. Francamente, não é nada de especial. Existem coisas muito mais estranhas que poderiam chatear toda a gente e que, provavelmente, são muito mais graves“.

O novo álbum dos IRON MAIDEN, «Senjutsu», foi editado no passado dia 3 de Setembro. O disco de dez temas é o 17.º longa-duração de estúdio das lendas do heavy metal e seu segundo álbum duplo consecutivo, seguindo os passos de «The Book Of Souls», de 2015. A maior parte do álbum foi escrita pelo baixista e membro fundador do grupo britânico, Steve Harris, que escreveu quatro canções, cada uma com mais de nove minutos. O músico co-escreveu ainda três outros temas — dois com o guitarrista Janick Gers e uma com Adrian Smith. Smith, o segundo principal contribuidor de «Senjutsu», também escreveu três outras canções com Bruce Dickinson — o «The Writing On the Wall», «Days Of Future Past» e «Darkest Hour». O primeiro desses temas foi lançado como o single de estreia do disco após uma campanha brilhante e enigmática que culminou na estreia de um soberbo clip animado, que estava carregado com mais de 20 easter eddies.