Os IRIST são uma das melhores bandas de post-metal que por aí andam hoje em dia e fizeram recentemente uma tour com os PALLBEARER e ELDER pela Europa. A banda foi amplamente acarinhada e apoiada pelo público um pouco por todo o lado, mas isso não impediu que a rota os tenha deixado com uma dívida de cerca de 20.000 dólares, que estão agora a tentar recuperar através da criação de um GoFundMe, para o qual os fãs podem doar aqui. “Após um hiato de dois anos e múltiplos adiamentos desta digressão, os Irist conseguiram finalmente atravessar o Atlântico“, pode ler-se num comunicado disponibilizado pelos músicos. “Embora a tour tenha sido extremamente bem sucedida e tenhamos conquistado muitos fãs durante os 45 dias em que andámos na estrada, o actual clima económico devastou as nossas finanças pessoais. É verdade que optámos por fazer a digressão mesmo sabendo que não íamos ter lucro. Sabíamos que a íamos pagar do nosso bolso e tínhamos um orçamento realista baseado nos custos reais esperados. No entanto, como muitos outros músicos têm constatado recentemente, a economia tornou-se esmagadora, tanto para os artistas grandes como os mais pequenos. As vendas de bilhetes e merch estão em baixa. Os custos básicos, de alojamento, de transporte e combustível, estão a um nível sem precedentes. o crescimento exponencial da inflação juntamente com as taxas de câmbio deflacionadas criaram uma tempestade perfeita de obstáculos financeiros e fomos deixados com uma perda que é mais do dobro do que esperávamos“. Infelizmente, este é apenas o exemplo mais recente de que, nos tempos que correm, a estrada tem sido bastante madrasta — sobretudo para as bandas mais underground. Há dias, o guitarrista Dino Cazares, dos FEAR FACTORY, disse que a próxima tour da sua banda provavelmente vai ser feita de carrinha para manter os custos tão baixos quanto possível. Devin Townsend, por seu lado, explicou a sua opção por actuações acústicas cada vez mais frequentes porque se está a tornar incomportável andar em tour com a sua banda completa e depois, claro, há ainda a questão das percentagens cobradas pelas salas de concertos aos músicos pelas vendas de merch, que representam uma das suas maiores fontes de rendimento quando estão na estrada.