Os suecos IN FLAMES vão lançar o seu décimo quarto álbum de estúdio, intitulado «Foregone», a 10 de Fevereiro de 2023, via Nuclear Blast. O alinhamento do disco inclui as duas canções lançadas como singles logo no início deste ano, «State Of Slow Decay» e «The Great Deceiver». “Quando iniciámos as sessões de gravação do «Foregone» queríamos fazer um disco que fosse fortemente orientado para a guitarra e que tivesse uma base forte entre baixo e bateria“, diz Anders Fridén, o frontman do grupo. “Continuamos a abordar a composição como sempre fizemos, como se fosse a justaposição perfeita entre melodia e agressividade. Esse é o ADN da nossa música. A nível lírico, também não faltou inspiração, especialmente porque me foquei no conceito de tempo. Nos últimos anos, a humanidade como um todo foi forçada a abrandar e a respirar. Nessa pausa, muitos de nós passámos tempo a avaliar e a reavaliar tudo. O tempo é uma constante, mas o que fazemos com ele e como o percebemos varia de pessoa para pessoa. Especialmente agora, numa altura em que o mundo parece estar a ir mais depressa que nunca. No final, é uma loucura que, depois de todos estes anos, ainda estejamos aqui e no nosso décimo quarto álbum. Sinto que encontrámos um grande equilíbrio entre o passado, o presente e o futuro com o «Foregone». Esta é uma nova era dos IN FLAMES!“. Hoje, segunda-feira, 16 de Janeiro, a banda partilhou mais um single, acompanhado por um vídeo-clip para «Meet Your Maker», que já pode ser visto em cima. A capa do álbum, que foi desenhada por Blake Armstrong, assim como o alinhamento completo, estão disponíveis em baixo.
Os IN FLAMES tornaram-se famosos a tocar death metal melódico, um estilo que surgiu nos 90s a partir da fusão do peso da música extrema com a melodia do heavy metal tradicional. Com o passar dos anos, o colectivo acabou por alterar a sua sonoridade e, desde a segunda metade dos anos 2000, mergulhou num som mais alternativo que, nos últimos álbuns, pouco ou nada tem tido em comum com o que fizeram em início de carreira. Björn Gelotte, que está no grupo desde 1995, falou recentemente com o guitarrista Ola Englund sobre as mudanças estilísticas que foram sofrendo e, segundo ele, estas mutações aconteceram por uma razão bem simples: gosto pessoal. “Acho que grande parte das pessoas sabe que é assim, só que não pensa nisso quando diz coisas assim, mas é tudo apenas uma questão de gosto“, disse Gelotte. “Investimos horas em cada álbum que gravamos, fazemos o melhor que pudemos e tentamos satisfazer os nossos gostos. E é assim que funciona, porque temas de estar felizes com o que estamos a tocar.” Como é do conhecimento geral, os “novos” IN FLAMES têm-se revelado tudo menos consensuais, mas Björn não perece nada preocupado com isso. “Nós não somos uma banda de versões. E não somos uma banda para tocar na rádio“, explicou ele, sem papas na língua. “Fazemos música apenas para nós, porque sabemos que, se gostarmos, podemos aproveitar o tempo que passamos em palco. Estar no palco tem de ser divertido, todos temos de gostar do que estamos a fazer… Portanto, tendo essa mentalidade — de que fazemos a música de que gostamos — tornamo-nos… Não diria ‘à prova de balas’, mas não nos importamos com o que as pessoas dizem.” Curiosamente — ou talvez não! –, o próximo disco dos IN FLAMES promete marcar um retorno à sonoridade que os tornou famosos em primeira instância.
01. The Beginning Of All Things That Will End
02. State Of Slow Decay
03. Meet Your Maker
04. Bleeding Out
05. Foregone Pt. 1
06. Foregone Pt. 2
07. Pure Light Of Mind
08. The Great Deceiver
09. In The Dark
10. A Dialogue In B Flat Minor
11. Cynosure
12. End The Transmission