Iggor Cavalera, o famoso baterista brasileiro, membro fundador dos SEPULTURA, hoje dedicado aos CAVALERA CONSPIRACY, MIXHELL e PETBRICK, fez recentemente uma revelação que deixou muito boa gente de queixo caído, recordando que foi abordado para se juntar aos GUNS N’ ROSES e participar nas gravações do álbum «Chinese Democracy», que foi editado em 2008. O convite foi-lhe endereçado mais de uma década antes, ainda em meados de 1997 — na mesma altura em que o seu irmão, Max Cavalera, saiu da banda que os dois tinham criado juntos.
Durante uma transmissão do vivo no canal de Aquiles Priester no YouTube, que pode ser vista em cima, o baterisra falou detalhadamente sobre o assunto, explicando que recusou o convite. “Quase entrei na maior asneirada do mundo, que foi aquele disco, o «Chinese Democracy». Eu ia estar até hoje esperando o disco sair”, começou por dizer em jeito de brincadeira. De seguida, detalhou a situação: “Foi muito louco, porque foi logo depois do meu irmão ter saído dos Sepultura. Estávamos num período onde procurávamos vocalista. Estava tudo um pouco parado. Lembro-me que recebi um telefonema do empresário dos Guns N’ Roses na época, a perguntar-me se queria fazer aquele disco com eles, se queria participar“.
“Foi legal receber o convite do cara, mas nem pensei, recusei logo na cara”, conclui o baterista, explicando que nunca foi apreciador da música dos GUNS N’ ROSES e que, na altura, estava totalmente focado em reerguer os SEPULTURA depois da saída do seu irmão. Antes do fim da conversa, Iggor traçou também elogios a Bryan “Brain” Mantia, o baterista que acabou por gravar grande parte do álbum: “O Brain também tocou com os Primus, banda que eu curto muito. O cara é f*da, adoro ele. Ele faz uns grooves funk absurdos. Tanto que já chegou a tocar com o Bootsy Collins, dos Funkadelic, esses caras que tocaram com James Brown. Quando ele foi tocar com os Guns N’ Roses, lembro que falei: ‘ih, se f*deu, entrou na maior asneira da vida dele’.”