No início deste ano, Max e Iggor Cavalera, a dupla fraterna responsável pela criação dos SEPULTURA, embarcou na digressão Return Beneath Arise, que os mostrou a tocarem canções dos lendários álbuns «Beneath The Remains» e «Arise». Enquanto muitos consideram que isto é uma coisa espantosa de se ver — sobretudo porque muitos dos fãs da banda brasileira assumiram que nunca mais iriam ver os dois músicos juntos a tocar temas dos SEPULTURA –, outros também se perguntaram-se se isso poderia ser a semente para uma eventual reunião da formação clássica, que inclui o guitarrista Andreas Kisser e o baixista Paulo Jr. (que, note-se, ainda estão no grupo). No entanto, numa entrevista recente, Iggor deixou claro que, embora aprecie o desejo dos fãs de verem a banda junta, pensa que o seu reencontro com Max é tudo o que importa. Em conversa com Mike Nelson, vídeo disponível em cima, o baterista afirmou: “Tenho de ser honesto. Na minha opinião, o reencontro sou eu e o meu irmão. É a pessoa com quem quero estar unido. Por isso, para mim, isso é… As outras coisas, não vão acontecer. E eu não posso ficar muito aborrecido com isso. Claro que seria espantoso, mas o verdadeiro reencontro para mim é o facto de eu e o meu irmão estarmos juntos de novo. É isso que me faz feliz“. Esta é, na verdade, a resposta mais acertada, porque, salvo algum acontecimento impensável, Andreas Kisser e os manos Cavalera não se estão a reunir novamente. Kisser está feliz a fazer álbuns com os SEPULTURA actuais e os Cavaleras continuam a impressionar os seus fãs com os clássicos. Porquê ensaiarem uma reunião, que provavelmente não duraria muito tempo, quando todos se estão a sair tão bem? Não faz grande sentido.