Os HOLOCAUSTO CANIBAL acabam de anunciar a estreia em mais um continente, já o terceiro onde o quarteto irá disseminar o seu grind. Ainda há poucas semanas tinha sido anunciada a procura de uma data para integrar uma digressão com os BASEMENT TORTURE KILLINGS. Para este Verão, o grupo portuense alinhou com os britânicos em quatro concertos, dos quais o último está ainda por definir. Com início a 20 de Agosto, em Antuérpia, na Bélgica, sucede-se a passagem pelo Death Feast Open Air, em Andernach, na Alemanha, seguindo o quarteto para o Death Coffee Open Air, em Litomerice. Já depois de marcarem presença, a 9 de Setembro, na terceira parte do Deathfest, que se inicia no próximo sábado no Metalpoint, os HOLOCAUSTO CANIBAL embarcam para Tóquio. O grupo anunciou a sua presença no festival Asakusa Deathfest, como um dos cabeças-de-cartaz. O evento, que decorre entre 31 de Outubro e 2 de Novembro, terá pela primeira vez a presença de um nome português.
Não deixa de ser curioso que, num momento em que outros músicos anunciam o cancelamento de datas japonesas, devido ao Covid-19, o grupo vá na direção contrária para espalhar o seu sangue e sémen. A propósito disso, ZP, baixista, afirmou que o estilo de vida da banda “nunca se coadunou com expectativas de uma grande longevidade terrena”, considerando mesmo que fazendo a “analogia entre um ano de um grinder e um ano de um canídeo”, então “um ano de carreira numa banda de grind equivale por vezes a cinco ou sete anos normais”. Talvez por isso o músico considera que já deixaram de “ter grandes receios ou preocupações nomeadamente a pânicos mediáticos generalizados”.