Os suecos GRAVEYARD vão regressar a Portugal no dia 28 de Maio para uma actuação única no LAV – Lisboa Ao Vivo, com a banda disposta a provar, ao vivo e a cores, que é o expoente máximo do retro rock’n’roll escandinavo. Digam o que disserem, o rock’n’roll nunca vai morrer – pelo menos, não enquanto houver miúdos a descobrir a colecção de discos dos pais e dos irmãos mais velhos, pelo menos. E, verdade seja dita, nenhum género musical algum dia morrerá enquanto houver gente a manter a chama viva, músicos que mantenham a esperança em relação a algo em que acreditam com convicção. Contra-argumentos a esta afirmação são muitos, e há até defensores da teoria de que o rock’n’roll já não pode ser considerado “puro”. Pois bem, ao ouvir canções tão puras como «Uncomfortably Numb», «The Apple and The Tree» ou «Goliath» é difícil crer que alguém acredite realmente nisso. O verdadeiro rock, nas mãos de bandas como os GRAVEYARD, não está morto… Longe disso, na verdade – está mais saudável que nunca.
Refutando fronteiras e limitações estilísticas, desde a sua formação há pouco mais de uma década, os GRAVEYARD criaram um som único, que inclui todos os estilos do rock e os destaca no meio da avalanche de propostas do mesmo género. Do rock’n’roll clássico aos blues, passando pelo jazz ou pela folk – neste caso estes rótulos estanques pouco importam, na verdade – o quarteto tem o dom de soar sempre autêntico, quase como se os músicos tivessem nascido na década errada. Apoiados num versátil leque de referências, são daquelas bandas que não dão um ponto sem nó e servem o ouvinte com uma ampla gama de emoções, espelhadas em canções belas, capazes de encantar o mais empedernido apreciador de rock clássico. Nascidos na encruzilhada em que os Black Sabbath se encontram com os Rolling Stones, Free, Led Zeppelin e Janis Joplin, a banda sueca apoia-se em riffs e melodias de tirar o fôlego para conduzir o seu público numa visita guiada ao universo perdido da verdadeira musicalidade.