Expoentes máximos do retro rock escandinavo regressam a Portugal para um concerto em nome próprio a 25 de Novembro, no Lisboa ao Vivo.
Digam o que disserem, o rock’n’roll nunca vai morrer – não enquanto houver miúdos a descobrir a colecção de discos dos pais e dos irmãos mais velhos, pelo menos. E, verdade seja dita, nenhum género musical algum dia morrerá enquanto houver gente a manter a chama viva, músicos que mantenham a esperança em relação a algo em que acreditam com convicção. Contra-argumentos a esta afirmação são mais que muitos, incluindo o facto de, hoje em dia, a quantidade de música produzida ser inversamente proporcional à capacidade de atenção do público, não deixando que ninguém se foque numa só banda. Por outro lado, há defensores da teoria de que o rock’n’roll já não pode ser considerado “puro”. Pois bem, ouvindo canções como «Uncomfortably Numb», «The Apple and The Tree» ou «Goliath» é difícil crer que alguém acredite realmente nisso. O verdadeiro rock, nas mãos de bandas como os GRAVEYARD, não está morto… Longe disso, na verdade – está mais saudável que nunca. No próximo dia 25 de Novembro, a banda sueca, a viver uma segunda vida depois de um breve hiato, vai prová-lo, ao vivo e a cores, quando subir ao palco do Lisboa Ao Vivo, para um há muito aguardado espectáculo em nome próprio em solo nacional.
Refutando fronteiras e limitações estilísticas, desde a sua formação há pouco mais de uma década, os GRAVEYARD criaram um som único, que inclui todos os estilos do rock e os destaca no meio da avalanche de propostas do mesmo género. Do rock clássico aos blues, passando pelo jazz ou pela folk – neste caso estes rótulos estanques pouco importam, na verdade – o quarteto tem o dom de soar sempre autêntico, quase como se os músicos tivessem nascido na década errada. Apoiados num versátil leque de referências, são daquelas bandas que não dão um ponto sem nó e servem o ouvinte com uma ampla gama de emoções, espelhadas em canções belas, capazes de encantar o mais empedernido apreciador de rock clássico. Nascidos na encruzilhada em que os Black Sabbath se encontram com os Rolling Stones, Free, Led Zeppelin e Janis Joplin, os GRAVEYARD apoiam-se em riffs e melodias de tirar o fôlego para conduzirem o seu público numa visita guiada ao universo perdido da verdadeira musicalidade.
Os bilhetes para o concerto custam 20€, à venda a partir do dia 28 de Julho, nos locais habituais.