Parabéns aos GOJIRA, que assinaram a sua melhor prestação de sempre nas tabelas de vendas norte-americanas com o novo álbum «Fortitude». O novo álbum da banda francesa de estreou em primeiro lugar no top de álbuns mais vendidos da Billboard, o que significa que o LP vendeu mais cópias tradicionais do que qualquer outro álbum na semana passada. «Fortitude» também estreou em 12.º lugar no gráfico geral da Billboard 200, que tabula a partir de diferentes métricas, incluindo o streaming. As vendas do disco na primeira semana atingiram o impressionante número de 27.000 cópias, sendo que 24.000 das foram vendas em formato físico. Comparativamente, o álbum que ocupa o primeiro lugar da Billboard 200, «Khaled», do DJ KHALED, movimentou cerca de 94.000 unidades, mas vendeu apenas 15.000 álbuns, portanto… Tecnicamente os GOJIRA venderam mais que Khaled, mas Khaled superou GOJIRA no streaming. Em comparação com seus lançamentos anteriores, o «Magma», de 2016, entrou para o 24.º lugar da Billboard 200, com vendas de 17.000 cópias durante a semana de edição e o lançamento anterior, «L’enfant Sauvage», de 2012, vendeu 11.000 cópias e entrou para o 34.º lugar da Billboard 200. O que quer dizer que, feitas as contas, a banda liderada pelos irmãos Duplantier continua a verdade mais discos a cada novo lançamento, um feito impressionante para os padrões modernos.
uma entrevista recente à revista britânica Kerrang!, Joe Duplantier falou sobre a ideia por trás do poderoso título do novo álbum da banda. “Fortitude é o que temos de mostrar”, diz Joe. “É o que precisamos abraçar. É o que precisamos para estar num mundo onde tudo é incerto — até mesmo no futuro próximo. Desde o início desta banda, promovemos a compaixão contra a competição e o amor contra o ódio. O objectivo do «Fortitude» é inspirar as pessoas a serem a melhor versão de si mesmas e a serem fortes de qualquer forma.“ Ao longo da conversa, que pode ser lida na íntegra aqui, o músico admite ainda que começou a ficar “pessimista em relação ao futuro da humanidade há alguns anos“. “Embora haja um despertar e muitas pessoas estejam a tentar melhorar-se a si mesmas, sinto que estamos a retroceder“, continua Joe, que tem raízes em Évora. “Quando vês o [agora ex-] presidente norte-americano na televisão a dizer que não sabe se o aquecimento global é real, quando falas com um amigo que dá aulas num liceu e ele te diz que alguns dos seus alunos não têm certeza se o Hitler era um personagem de um filme ou alguém que realmente existiu… Isso são coisas que podem parecer incrivelmente desanimadoras. Estou um pouco esgotado, um pouco cansado.“