A implosão dos EVERY TIME I DIE está a revelar-se uma saga verdadeiramente acrimoniosa e acaba de ter mais desenvolvimentos, com o frontman Keith Buckley a emitir uma extensa declaração a detalhar aquilo a que se refere como “a minha verdade“. De acordo com Buckley, apesar das afirmações em contrário, não houve qualquer tentativa por parte dos seus companheiros de banda para o contactarem ou conversarem com ele entre a declaração emitida pela banda no dia 3 de Dezembro — a mesmo em que anunciavam a saída temporária de Buckley da digressão que estavam a levar a cabo por razões de “saúde mental” — e a recepção por parte do cantor de “um documento legal que afirma que já não faço parte dos Every Time I Die, mas que os outros quatro membros fazem“, explica ele. Buckley afirma ainda que a pandemia o mudou, mas que as suas subsequentes tentativas de forjar uma relação mais saudável com os seus companheiros não foram bem recebidas. “A minha saúde mental foi posta em causa sempre que lhes convinha“, revela Buckley. “Ou, em vez disso, foi usada como uma arma contra mim quando as fronteiras que fui estabelecendo para mim ofendiam as consciências de todos aqueles que tentavam repetidamente ultrapassá-las“. No comunicado, divulgado pelo músico através das suas redes sociais e disponível na íntegra em baixo, Buckley revela também que a morte da banda era “inevitável”, dizendo que os problemas que os músicos tinham uns com os outros remontam há décadas. “Devíamos ter-nos separado em 2014, para ser muito honesto. Mas não o fizemos, pelas nossas próprias razões”, conclui o músico. Pela sua parte, os outros membros dos EVERY TIME I DIE parecem estar a considerar a formação de uma nova banda com um novo vocalista.