Quase trinta anos depois de ter sido editado originalmente, em Novembro de 1992, o álbum de estreia dos RAGE AGAINST THE MACHINE está de volta às tabelas de vendas nos Estados Unidos. O regresso ao ranking dos discos mais vendidos do outro lado do Atlântico ocorre num período em que o país está mergulhado numa onda de protestos que visam a violência policial contra a comunidade negra, em especial depois da morte de George Floyd, sufocado por um polícia branco em Minneapolis. Conforme reportado pelo site da revista Forbes, «Rage Against The Machine» chegou à 174.ª posição da Billboard 200 e à 8.ª posição da iTunes Top Albums. Lançado em 3 de Novembro de 1992, o álbum de estreia dos RAGE AGAINST THE MACHINE fez história com a sua fusão de rock, metal, hip hop e funk, que servia de veículo previligiado para as letras politizadas de Zack De La Rocha. No alinhamento contam-se temas tão icónicos como «Killing In the Name», «Bullet In The Head», «Freedom» e «Know Your Enemy». Infelizmente, a relação entre os assuntos que o grupo abordou há quase três décadas e o momento vivido pela sociedade nos dias de hoje é por demais óbvia. “O que mais tenho ouvido nos últimos dois ou três meses é Rage Against The Machine“, disse recentemente Lars Ulrich, dos METALLICA, à Rolling Stone. “Serei o único a acha que a música deles se torna cada vez mais relevante com o passar do tempo?“. Infelizmente não, Lars, parece que não está sozinho.
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