No passado fim de semana, os DIMMU BORGIR encabeçaram o festival BEYOND THE GATES, em Bergen, e tocaram temas em que não pegavam desde os anos 90.

No passado Sábado, dia 5 de Agosto, os DIMMU BORGIR assinalaram três décadas de carreira com um espectáculo muitíssimo especial no festival Beyond The Gates, que decorreu em Bergen, na Noruega. Os músicos liderados pelo vocalista Shagrath e pelo guitarrista Silenoz escavaram fundo no seu catálogo e construiram um alinhamento que, bem vistas as coisas, se revelou um proverbial sonho molhada para os fãs de longa data do colectivo de Oslo.

Nesta ocasião, os músicos não só interpretaram uma série de temas que não eram tocados há mais de dez anos —«Raabjørn Speiler Draugheimens Skodde», «Spellbound (By The Devil)» e «Entrance» [pela primeira vez desde 2012]; «Grotesquery Conceiled (Within Measureless Magic)» [primeira vez desde 2007]; «Stormblåst» [primeira vez desde 2008] — como ainda foram repescar duas composições, «Over Bleknede Blåner Til Dommedag» e «Dødsferd», que andavam ausentes das setlists desde 1995 e 1997, respectivamente. Em baixo, podes conferir alguns vídeos captados durante o concerto.

Numa entrevista exclusiva com a LOUD! em 2022, o guitarrista Silenoz assegurou que a banda já estava a trabalhar no sucessor de «Eonian», de 2018, que continua a ser o seu mais recente registo de estúdio. “O «Eonian» foi escrito durante vários anos, nunca estivemos propriamente parados“, explicou ele. “Quando terminamos o ciclo de um disco, tiramos um tempo da banda e uns dos outros. É algo que percebemos que temos de fazer, para o bem de todos, digamos assim.”

“Neste momento já demos início ao processo de composição para o próximo álbum, por isso não penso que vá demorar assim tanto tempo. Entre o «Abrahadabra» e o último álbum, tirámos um time off maior que nunca e esse foi, sem qualquer dúvida, o período mais longo de toda a nossa carreira que passámos sem editar música nova. Desta vez, queremos que as coisas aconteçam mais rapidamente e decidimos aproveitar a pandemia para começar a trabalhar na composição de temas novos“, referiu.