O cantor, compositor e produtor canadiano DEVIN TOWNSEND vai lançar o seu novo álbum, «Lightwork», no dia 28 de Outubro. O primeiro single do disco, «Moonpeople», que é também a faixa de abertura do álbum, pode ser ouvida no player em cima através de um vídeo filmado pelo próprio Devin enquanto esteve em Espanha, no início deste ano. “Bem-vindos ao meu mais recente álbum, «Lightwork»!“, diz Devin. “Os últimos anos têm sido muito intensos, e esta foi a música que escrevi durante esse tempo. Em essência, o «Lightwork» é um disco um pouco mais orientado para a ‘canção’. É um pouco mais directo e mais simples do que muito do que tenho feito ultimamente. Depois do «Empath» e do «The Puzzle», as coisas voltaram a pender na direcção de arranjos mais tradicionais. Escolhemos a «Moonpeople» como o primeiro de três lançamentos em vídeo para este projecto, Os três vídeos partilham um conceito, por isso acho que vai funcionar.” Criado a partir de um arquivo de material escrito durante a pandemia, «Lightwork» — e o álbum de lados B e maquetas que o acompanha, «Nightwork» — mostra Devin a reflectir sobre aquilo que ele (e muitos de nós) passaram nos últimos anos.
Recorde-se que, depois de ter andado na estrada pela Europa a encantar plateias como suporte aos DREAM THEATER, o DEVIN TOWNSEND vai regressar finalmente às digressões em nome próprio no início do próximo ano. O retorno faz-se com um novo álbum e uma subsequente tour , que inclui uma paragem em Portugal, para um concerto único no Cineteatro Capitólio, em Lisboa, a 18 de Março de 2023. Quatro anos depois do aplaudido «Empath», e três após a edição do registo ao vivo «Order Of Magnitude: Empath Live, Vol. 1», o músico vai traz na bagagem o novo registo de originais, escrito durante a pandemia. «Lightwork» foi produzido por GGGarth Richardson e misturado por Joe Baressi. Convenhamos, tendo em conta a energia que corre nas veias do “Hevy Devy”, não é de estranhar que tenha decidido aproveitar o seu período de confinamento para se manter tão ocupado quanto a pandemia lhe permitiu. O músico lançou uma série de podcasts de análise à sua brilhante carreira, participou em diversas colaborações a solo ou com outros músicos e fez três atuações online para caridade, que lhe permitiram angariar milhares de dólares para os profissionais de saúde da linha de frente do combate à pandemia.
Não satisfeito com tudo isso, ainda arranjou tempo para aproveitar uma onda de inspiração, completando mais uma coleção de música nova. O material, segundo o próprio, carrega “uma carga de estranheza, que é efervescente e ensolarada“. “É muito abstrato e uma espécie de fluxo de consciência”, explica Townsend. “É estranho, porque todo disco é um reflexo do tempo em que foi concebido. E este é claramente um tempo estranho.” Das humildes origens como jovem headbanger na cidade de Vancouver, no Canadá, até atingir a sua atual posição como uma das figuras mais admiradas e influentes no universo do metal e do rock progressivo, DEVIN TOWNSEND tem encarnado várias personagens e construído um percurso sem momentos mortos, dividindo-se entre uma imensidão de projetos que lhe têm permitido exorcizar os seus demónios interiores e transformá-los em música que é, ao mesmo tempo, intrigante e desafiadora. Do peso ao ecletismo, passando pelo prog eufórico ou por uma sensibilidade pop muito afinada, ao longo das últimas três décadas gravou dezenas de discos e tem trocado sucessivamente de pele, como se de um camaleão se tratasse.