Segundo comunicado hoje, quarta-feira, 9 de Junho, pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, depois de mais um Conselho de Ministros, o acesso a eventos culturais vai estar dependente da realização de um teste à COVID-19, sempre que o evento tenha um número mínimo de pessoas, a determinar pela Direcção-Geral da Saúde (DGS). O Governo anuncia assim a “necessidade de realização de testes como forma de acesso a um conjunto de eventos, sejam eles desportivos, culturais, familiares, incluindo casamentos e baptizados, a partir de um número de convidados que será determinado pela DGS”, disse a ministra em conferência de imprensa. A norma será então anunciada pela autoridade de saúde e entrará em vigor “a partir” desse momento, já depois de fixado um número de pessoas para os eventos a partir do qual será obrigatório apresentar um resultado negativo no teste. “A partir do momento em que a DGS faça sair uma norma que vai dizer qual é o número de pessoas a partir da qual o teste é obrigatório para acesso a esses eventos, os testes vão ser obrigatório para o acesso a essas atividades”, disse Vieira da Silva.

O processo, que já foi testado no sector da cultura, parece ter sido a forma encontrada pelo Governo para evitar que os eventos que provocam maiores ajuntamentos sejam causadores da propagação do vírus. Quanto ao custo dos testes obrigatórios para acesso aos eventos culturais e desportivos, a ministra disse que ficam a cargo de “quem organiza o evento”, enquanto que nos eventos familiares deve ser “o participante” a assegurar o seu teste. “Depois, se o organizador inclui ou não o teste, já não é da nossa competência”, acrescentou ainda, reforçando a ideia de que nesta estratégia de auto protecção “cabe a cada um dos organizadores fazer cumprir.” Note-se ainda que os equipamentos culturais passam a poder encerrar à 01:00, em Portugal Continental, a partir da próxima segunda-feira, com excepção dos concelhos de Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra, anunciou hoje o Governo.