É oficial! Os DEFTONES já têm o seu novo álbum pronto e o baterista Abe Cunningham diz que a banda está a apontar o seu lançamento para Setembro de 2020. Em Fevereiro, pouco antes da pandemia da COVID-19 rebentar, a banda já tinha revelado que o sucessor de «Gore» estava a ser produzido por Terry Date, que colaborou com os músicos nos seus quatro primeiros discos. Em Abril, o próprio Cunningham revelou um teaser que incluía um excerto de um riff de guitarra incluído no novo disco. Agora, numa entrevista com a jornalista Kylie Olsson, da Download TV, o baterista revelou que a banda já concluiu as misturas e que, neste momento, o álbum está a ser masterizado. “Na verdade, gravámos tudo durante o Verão passado — em Junho e Julho estávamos no estúdio“, disse Cunningham. “No entanto, só agora terminámos o processo… Gravámos em Los Angeles, mas as misturas foram feitas em Seattle.” De seguida, o músico californiano acrescentou: “Estamos a trabalhar com o nosso velho amigo Terry Date, que também gravou vários dos nossos discos anteriores. Ele levou à risca as regras de distanciamento, por isso foi um pouco mais difícil, mas conseguimos descobrir uma forma de fazer as misturas sem estarmos com ele. É sempre muito melhor quando estamos todos na sala; podemos acabar tudo mais rápido, discutir e fazer as nossas coisas. Mas sim, acabámos finalmente esse processo. O material está a ser masterizado, é nisso que temos estado a trabalhar.” Questionado sobre uma data de lançamento, Abe disse: “deve ser editado em breve, espero; talvez em Setembro. Já ouvi qualquer coisa nesse sentido.“
Durante a conversa, que pode ser escutada na íntegra no player em cima, a jornalista também sondou o baterista acerca de «Eros», o disco que a banda estava a gravar quando o baixista Chi Cheng sofreu um terrível acidente em 2008, que o deixou em coma e acabou levando à sua morte em 2013. “Nós nunca concluímos esse disco, e é isso que as pessoas não entendem, porque pensam que o álbum está pronto e nós não o queremos lançar“, explicou o baterista Cunningham. “Não é isso que se passa, no entanto. O Chi sofreu o acidente e o processo parou. E, francamente, não sei se é assim tão bom. Há algumas músicas que são realmente boas, mas tenho que ser honesto… Nós estávamos a tentar voltar a ele e ver o que poderíamos fazer… e não é que não seja bom, é apenas… Há muita coisa ligada a esses temas, percebes? E eu entendo que as pessoas são apaixonadas por isso e que querem ouvir a última contribuição musical de Chi.” Quando pressionado sobre o potencial lançamento de «Eros», Cunningham respondeu: “Nós já conversámos sobre a hipótese de lançar uma versão condensada ou um EP de quatro ou cinco temas, algo assim, o que acaba por fazer sentido.“
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