“Vejo todo esse período com os METALLICA como algo que foi realmente óptimo para mim”, diz o líder dos MEGADETH.
Ron McGovney, que foi o baixista original dos METALLICA, elogiou recentemente um dos ex-colegas de banda ao falar sobre a maqueta «No Life ‘Til Leather» no Twitter: “Não há como negá-lo, Dave Mustaine soa simplesmente demolidor nesta gravação… Deixou o resto de nós a comer poeira.” Embora McGovney e o líder dos MEGADETH nunca tenham tocado num álbum da banda, o nome de Mustaine apareceu nos créditos de composição de várias canções dos seus dois primeiros discos («The Four Horsemen», «Jump In The Fire», «Phantom Lord» e «Metal Militia» no «Kill ‘Em All», o tema-título e «The Call Of Ktulu» no «Ride The Lightning»). Durante uma recente conversa com o Consequence sobre a sua nova guitarra de assinatura da Gibson Collection, Dave Mustaine respondeu com palavras gentis a McGovney. “Bem, acho que toda a gente sabe que sempre adorei o Ron”, disse Mustaine. “E fui bastante sincero sobre como me sentia quando voltávamos da Bay Area para casa, numa altura em que o James e o Lars estavam sempre a implicar com ele. Isso deixou-me ressentido com eles… Sempre gostei do Ron e odiei o facto de ele ter tentado proteger o James quando o esmurrei na boca. Mas continuámos sempre amigos desde então.“
Não é, de resto, segredo que Mustaine teve um relacionamento um tanto ou quanto contencioso com Hetfield e Ulrich desde que foi dispensado dos METALLICA e substituído por Kirk Hammett. No entanto, o músico garante que, actualmente, está tudo bem entre ele e os seus ex-parceiros de banda. “Demorou um pouco até que o James, o Lars e eu nos tornássemos amigos novamente”, continuou Mustaine. “Mas a verdade é que, provavelmente, estamos melhor agora do que nunca. É algo que vem e vai. Acho que as emoções entre todos nós são compreensíveis para qualquer pessoa que já tenha terminado uma relação com alguém… É como um casamento; muitas vezes, quando as pessoas separaram-se e tentam justificar a decisão que tomaram. E, às vezes, só são necessários os factos, mas as pessoas sentem-se compelidas a contar a história e isso não é necessário. Para agravar, também há pessoas que contam a história e não se coíbem de acrescentar coisas que, pura e simplesmente, nunca aconteceram. Portanto, eu vejo todo esse período com os Metallica como algo que foi realmente óptimo para mim. E desejo-lhes o melhor.” Podes ler a entrevista na íntegra aqui.