Numa recente entrevista à REVOLVER, o famoso antigo baterista dos SLAYER, Dave Lombardo, foi questionado acerca da tour final da banda, em 2018 e 2019, e se gostava de ter feito parte da mesma. A resposta foi imediata: “Não, de maneira nenhuma. Já estava a fazer tanta coisa… Já sabia há anos que o Tom se queria reformar, portanto não foi surpresa nenhuma. Durante os últimos anos – e eu saí em 2013, portanto por volta de 2009 ou 2010 – eu e o Kerry andávamos a pensar em montar outra banda. Acho que foi no Hellfest, que o Kerry e eu dissemos ‘hey, vamos ver os Exodus’. Fomos a um dos outros palcos e vimos o Gary Holt a tocar. Eu disse ‘meu, aquele gajo é incrível’. E o Kerry respondeu, tipo, ‘sim, é quem nós precisamos de recrutar para este projecto novo.’ E repito, nessa altura já sabíamos que o Tom queria parar. Ele estava cansado. E depois aconteceu aquilo tudo com o Jeff Hanneman, e a primeira pessoa que nos ocorreu foi o Gary Holt.“
Na entrevista ainda se insiste na questão, e à pergunta se aceitaria tocar com os Slayer se a banda alguma vez regressar, Dave responde: “Nem sequer vou por aí. Não vejo isso alguma vez a acontecer. Mas se eles decidirem isso em alguma altura, vão irritar muitos fãs, porque, meu, eles fizeram um grande hype à volta daquela digressão de despedida. Vão ter que ter muito cuidado com a forma como gerem isso. Mas quem é que se interessa com isso? Os fãs vão ficar felizes na mesma. Portanto, nem sequer penso nisso.“
O baterista, recorde-se continua envolvido em inúmeros projectos, incluindo na sua carreira a solo, ao ponto de ter tido que deixar os Testament recentemente.