DANNY CAREY

DANNY CAREY, dos TOOL, faz uma visita guiada ao seu actual ‘kit’ de bateria em ’tour’ [vídeo]

DANNY CAREY precisa de quase meia hora para desvendar todo o arsenal rítmico que o acompanha em digressão.

A Modern Drummer deu recentemente uma espiada exclusiva aos bastidores do labirinto rítmico que é o reino da bateria de Danny Carey para a digressão Fear Inoculum, dos TOOL. Cercado por instrumentos, acompanhado por David Frangioni, o CEO da Modern Drummer, o baterista norte-americano revela as camadas do seu arsenal único. Podes conferir o vídeo de 23 minutos em baixo.

Os TOOL são famosos pelo seu metal progressivo e matematicamente complexo, com os seus temas a exigirem não só material a rodos, mas também muita proficiência física por parte dos quatro músicos, especialmente do baterista Danny Carey. O músico revelou recentemente quais as canções que são mais difíceis de tocar. A mais difícil em termos de resistência? Carey aponta «The Grudge», do «Lateralus», de 2001. A música apresenta compassos irregulares, fills copiosos e uma miríade de padrões durante os seus quase nove minutos de duração.

Das mais recentes, as mais complicadas são a «Invincible» a «7empest», mas só mesmo porque ainda não estou habituado a elas”, disse o músico. A «The Grudge» continua a ser um staple nos espectáculos mais recentes dos TOOL e a «Invincible» tem sido interpretada nos encores dos concertos desde a edição de «Fear Inoculum». A «7empest», por seu lado, só foi tocada ocasionalmente durante 2022.

Recorde-se que o baixista Justin Chancellor e o baterista Danny Carey forneceram algumas actualizações sobre o próximo lote de material dos TOOL numa nova entrevista com a Revolver, sendo que os músicos até já começaram a improvisar e a reunir ideias, e planeiam regressar a estúdio assim que terminarem os concertos que têm agendados para 2024.

Desta vez vai ser diferente. A vida de cada um de nós é diferente e as expectativas de cada um também são diferentes“, começou por dizer Chancellor. “Agora, o tempo é precioso, por isso tentamos e procuramos maneiras de ser mais eficientes nesse processo. Falámos muito sobre isso e sobre como podemos concretizar um novo disco de forma um pouco diferente.

Danny Carey, por seu lado, reiterou a ideia de que os TOOL normalmente demoram muito tempo entre álbuns porque, para eles, é realmente importante que os quatro acreditem a 100% no que estão a fazer. Quanto ao que os fãs podem esperar do hipotético sucessor de «Fear Inoculum», o baterista acaba por não revelar detalhes específicos, mas dá algumas pistas, destacando que aceita mudanças, e que a ideia de gravar temas mais curtos pode ser bem-vinda.

Quem sabe? As coisas podem perfeitamente dar uma reviravolta e podemos simplesmente voltar a fazer um disco ao estilo do «Undertow»“, ponderou ele, insinuando que as novas músicas podiam ter duração mais curta, como aconteceu no longa-duração de estreia dos TOOL. “Confesso que essa ideia me agrada. Eu gosto sempre de mudanças, seja qual for a direcção que elas tomem.

Durante a entrevista, que podes ler na íntegra aqui, a sessão rítmica dos TOOL sugeriu também que o seu próximo lançamento pode ser um EP em vez de um álbum; o que, tendo em conta que o último disco de duração média do grupo foi o «Opiate» de 1992, seria efectivamente uma mudança drástica para estes músicos. “Até agora, tem estado tudo a correr bem”, acrescentou ainda Carey. “Neste momento, não temos contracto com nenhuma editora, por isso somos livres para fazer o que quisermos.