Perda irreparável, o desaparecimento de Sean Reinert, mais conhecido por se ter sentado atrás do kit de bateria, dos CYNIC e no clássico «Human», dos DEATH, provocou diversas reacções durante as últimas 24 horas. Entre homenagens de gente como Mike Portnoy ou Dirk Verbeuren, as palavras mais tocantes parecem ser as proferidas por Paul Masvidal, que liderou os autores de «Focus» ao lado do baterista durante vários anos, através das suas redes sociais. “Estou chocado e triste com a perda de um dos meus amigos mais antigos”, pode ler-se. “Éramos irmãos cármicos, ligados por algo além de nós os dois. O meu coração e a minha mente têm sido inundados por lembranças. Desde o momento em que conheci o Sean na escola, soube que tínhamos uma conexão. As suas capacidades estavam além da medida, e estou grato por termos conseguido fazer música juntos. No final, tudo o que resta é amor, e é isso que tenho para o Sean. Nunca haverá outro como ele. Paz para a sua família e para todos os seus fãs ao redor do mundo. Ouçam o Sean a tocar bateria, e ouçam o seu coração cantar.” Sean Malone, o baixista dos CYNIC, reagiu também com pesar. Num post separado, o músico disse que teve “mais sorte do que a maioria. Confiança musical completa — entre um baixista e um baterista –, que é algo raro e precioso. […] O Sean ofereceu-me a sua confiança durante todos os nossos ensaios, todas as gravações e todos os concertos que fizemos, e é provável que eu nunca mais experimente o mesmo. A verdade é que somos todos sortudos — sortudos por estarmos vivos enquanto Sean Reinert fazia música“. O baterista foi membro dos CYNIC de 1987 até 2015.