CYNIC: Faleceu SEAN MALONE [R.I.P.]

Sean Malone, o baixista de longa data dos CYNIC, faleceu. O músico tinha 50 anos e, até ao momento, nenhuma causa de morte foi ainda revelada. A notícia da morte de Malone foi avançada pelo seu colega de banda nos CYNIC, o guitarrista/vocalista Paul Masvidal, que acedeu às suas redes sociais ao início da noite de ontem, quarta-feira, 9 de Dezembro, para escrever: Soube hoje que o Sean Malone morreu. Estou entorpecido e triste… Ele tinha uma mente brilhante, um coração gracioso e foi um dos maiores músicos que já conheci. Sei que esta é uma perda chocante, tanto para mim como para tantos fãs cujas vidas ele tocou com sua arte. Por favor, mantenham o Sean nos vossos e ouçam a sua música para celebrar a sua vida. Malone é o segundo membro da formação clássica dos CYNIC a morrer em 2020. Em Janeiro passado, o baterista fundador da banda, Sean Reinert, faleceu em sua casa, na Califórnia.

Sean Malone juntou-se aos CYNIC em 1993, ainda a tempo de tocar no clássico álbum de estreia da banda, «Focus», que seria editado nesse ano. Durante a digressão de promoção ao álbum, Malone provou ter uma óptima química com o resto do grupo e acabou por manter-se na formação até à sua morte. Após a separação inicial da banda, Malone continuou a trabalhar como baixista de sessão, tocando em mais de 50 discos. Também é autor de quatro livros, sendo que, no campo académico, publicou artigos sobre teoria e cognição musical e fez apresentações muitíssimo aplaudidas diversas conferências.

Durante a fase de afastamento dos CYNIC, o músico leccionou na University of Central Missouri e ainda na Carnegie Mellon University como professor assistente de teoria musical. Malone fez um álbum em nome próprio, «Cortlandt», que foi lançado em 1996 e reeditado em 2007. Além disso, criou e gravou o álbum homónimo dos GORDIAN KNOT, que foi lançado em 1999. Já em Maio de 2008, Sean Malone voltaria aos CYNIC e tocou com a banda durante a maior parte da última década, participando ainda nas gravações dos álbuns «Traced In The Air» e «Kindly Bent To Free Us», de 2008 e 2014, respectivamente.