Corria o ano de 2015 quando Nikan “Siyanor” Khosravi e Arash “Chemical” Ilkhani, membros da banda iraniana CONFESS, foram presos por blasfémia e uma série de outras acusações relacionadas com os sentimentos anti-religiosos e anti-regime contidos na sua música. Desde então, Khosravi e lkhani pagaram de uma caução de mais de 26 mil euros, o que lhes permitiu sairem da prisão e do país em 2017, aguardando e recorrendo da sua sentença na Turquia. Hoje a residir na Noruega, país que deu prontamente asilo à dupla de jovens músicos, foram recentemente condenados no seu país de origem a uma sentença conjunta de 14 anos de prisão e 74 chibatadas por tocarem heavy metal. A lista completa das acusações inclui “insultar a santidade do Islão”, “perturbar a opinião pública através da produção de música contendo letras anti-regime e conteúdo insultuoso”, “participar em entrevistas com os meios de comunicação da oposição” e “insultar o Líder Supremo e o Presidente”.
“Se se insultar o Profeta [Maomé] é-se executado, pois ele está morto e não se pode defender“, explicou Khosravi à Loudwire. “Mas se se blasfemar contra Deus e se questionar a sua existência, Ele poderá perdoar-te“. Os CONFESS lançaram recentemente o single «Evin», o nome da prisão onde estiveram encarcerados.