Os CLUTCH lançaram a novidade «Sunrise On Slaughter Beach» numa caixa de singles em vinil de 7″, que inclui três novos singles. Como podes conferir, o lançamento, com as inéditas «Arts & Crafts», «Boogeyman Blues» e «Railroad Daises» a surgirem no final do alinhamento. Para a qualidade máxima de rock, podes atirar-te à edição limitada num formato físico aqui, entretanto podes antecipar-te o ouvir os temas todos no player em baixo. Sobretudo se fores fã da banda de Washington, podes ter a certeza que vai valer e a pena. “A «Boogeyman Blues» supõe que um dia, a ovelha vai ter o suficiente do lobo e decidirá não tolerar mais as suas merdas“, diz o vocalista Neil Fallon sobre uma das canções. “Foi uma das primeiras ideias que surgiram durante as sessões de composição para o «Sunrise On Slaughter Beach». Começou com um apontamento de colcheia do Dan“, acrescenta o baterista Jean-Paul Gaster. “Toquei as minhas partes na bateria e mantive-as bem simples, mas tivemos logo ali a base para um óptima tema. Embora haja algumas reviravoltas ao longo do caminho, é um tema incrível! Estou ansioso para colocá-la nos nossos próximos alinhamentos.“
Recentemente, as lendas do blues rock CLUTCH deram também continuidade à sua série ‘PA Tapes’ com a gravação ao vivo de um dos seus primeiros concertos, que aconteceu há 30 anos. Apropriadamente intitulado «PA Tapes (Live At King’s Head Inn, Norfolk, VA, 25/04/93)» este é o segundo tomo da série e documenta a actuação do grupo frente a um público de cerca de 100 pessoas num local que já recebeu bandas como os Red Hot Chili Peppers e a lenda dos blues Stevie Ray Vaughan. Datada de 1993, a gravação mostra os CLUTCH numa versão muito mais embrionária e hardcore, sobretudo nas interpretações particularmente ásperas de «Impetus» e «A Shogun Named Marcus». “Tínhamos acabado mesmo de gravar o «Transnational Speedway League», que ia ser lançado em Setembro daquele ano“, explica o vocalista Neil Fallon. “Na noite anterior, tínhamos tocado na The Academy, em Nova Iorque, com os Biohazard, Onyx e Dog Eat Dog. No entanto, nenhum de nós se consegue lembrar quem mais estava no cartaz nesta noite no King’s Head Inn. Ouvimos a gravação e tentámos limpar a fita original da melhor maneira possível e optámos não editar os momentos entre as canções porque, apesar da abundância de ruído e da baixa fidelidade, achámos que captura melhor a essência do que era um concerto dos Clutch há 30 anos“. Podes ouvir a gravação na íntegra aqui.
Os CLUTCH estão juntos desde 1991 e, desde aí, têm vindo a lançar um fluxo constante de álbuns para um número igualmente consistente de seguidores; pequeno, mas leal. Ao longo dos tempos, o som do quarteto evoluiu das raízes no punk e hardcore, abraçando funk, blues e rock a gosto. Em 2013, lançaram então «Earth Rocker», a apoteose de um crescimento que, de «The Elephant Riders» ao mais recente «Book Of Bad Decisions», passando por «Pure Rock Fury» ou «Strange Cousins From The West», mostrou um grupo com identidade bem definida, mas sem medo de alargar os horizontes. O disco #10 foi, no entanto, o verdadeiro divisor de águas. De repente, havia muito mais gente interessada no que os fãs adoravam há mais de 20 anos, mas foi a perseverança dos músicos que fez dos CLUTCH uma das maiores bandas de “culto” do séc. XXI – um farol para os discípulos do rock’n’roll honesto, sem pretensões.