CHARLIE DOMINICI

[R.I.P.] Faleceu CHARLIE DOMINICI, o ex-cantor dos DREAM THEATER

CHARLIE DOMINICI, que tinha supostamente 72 anos, foi a voz dos DREAM THEATER no álbum de estreia «When Dream And Day Unite».

CHARLIE DOMINICI, o antigo vocalista dos DREAM THEATER, faleceu. Tinha supostamente 72 anos. A notícia da sua morte foi divulgada pelo regressado baterista dos DREAM THEATER, Mike Portnoy, que, hoje, sexta-feira, 17 de Novembro, usou as suas redes sociais para partilhar algumas fotografias do grupo com Charlie e a seguinte mensagem:

Estou devastado por partilhar a notícia da morte do antigo cantor dos DREAM THEATER, Charlie Dominici. O Charlie foi a voz dos DT no nosso álbum de estreia, «When Dream And Day Unite», que foi gravado em 1988. Além de ser um óptimo cantor, também era um compositor incrivelmente talentoso e um músico da cabeça aos pés, tocando tanto guitarra quanto teclado. Embora tenhamos seguido caminhos separados em meados de 1989, sempre permaneceu um amigo…

Liderou a banda que tocou no meu casamento com a Marlene em 1994, reuniu-se com os DT para o concerto de 15.º aniversário do «When Dream And Day Unite» em 2004, andou em digressão a fazer suporte directo aos DT na Europa em 2007 e aparecendo para me ver e ao John Petrucci na nossa digressão juntos em 2022. Troquei mensagens com ele até algumas semanas atrás, quando ele me mandou uma mensagem para me dar os parabéns pelo retorno aos DT no dia do anúncio. Estava feliz e empolgado por todos nós“. Podes ver a publicação original de Portnoy sobre CHARLIE DOMINICI em baixo.

CHARLIE DOMINICI foi o segundo vocalista dos DREAM THEATER, substituindo Chris Collins enquanto a banda ainda se chamava MAJESTY. Gravou o álbum de estreia «When Dream And Day Unite» em 1998 e, uns meses depois, foi substituído por James LaBrie. Apesar de ter estado afastado da música durante grande parte das décadas seguintes, mais recentemente liderou a sua banda de metal progressivo, em nome próprio, que lançou três álbuns. Infelizmente, para Dominici, dizer que a sua saída abrupta dos DREAM THEATER tinha sido o principal catalisador por trás da decisão de fazer uma pausa prolongada na indústria da música era “o eufemismo do ano“.

Se as minhas frustrações levaram à minha pausa? Isso é como perguntar se a frustração do OJ Simpson com a Nicole o levou a cortar-lhe a garganta“, disse Charlie Dominici em 2008, numa entrevista ao site BigMusicGeek.com. “Sim, acho que sim. Estava muito frustrado com o negócio e, novamente, é difícil para as pessoas perceberem isso porque não me viram no final de algo, viram-me no começo de algo. Eu estava no final de um longo período com bandas e muitas provações e tribulações que nunca chegaram a uma grande realização. Eu queria sair da música. Tinha decidido que, por mais que tivesse amado fazê-lo, já não amava mais.

Basicamente, vi um anúncio no jornal“, disse CHARLIE DOMINICI sobre como se envolveu originalmente com os DREAM THEATER. “Na época, eles ainda nem eram DREAM THEATER, chamavam-se MAJESTY. No entanto, já havia algo na forma como se expressavam. Pensei que, das duas, uma; eram bons mentirosos ou realmente bons a tocar. Liguei para participar na audição, mas andava bastante ocupado e lembro-me que adiei a audição várias vezes antes de acontecer finalmente“.

Se és fã do grupo e ainda não viste, há um documentário sobre a era 1988/1989 dos DREAM THEATER, intitulado ‘I Can Remember When…’ e cheio de material compilado pelo próprio Mike Portnoy para o DVD ‘When Dream And Day Reunite’, que pode funcionar como uma boa homenagem a Charlie e à sua associação à banda. É só carregar no player em baixo.