Horas depois de anunciar a “classe de 2023”, que inclui os RAGE AGAINST THE MACHINE, Greg Harris, o presidente e CEO do Rock & Roll Hall Of Fame, abordou a chuva de críticas que acusam a instituição norte-americana de ter mais uma vez desprezado os IRON MAIDEN este ano. É sabido que os artistas considerados merecedores de destaque são elegíveis a partir do lançamento em que o seu primeiro álbum ou single celebra um quarto de século, mas a verdade é que bandas icónicas de hard rock e heavy metal como os IRON MAIDEN e MOTÖRHEAD ainda não foram reconhecidas pela instituição, que inclui os GUNS N’ ROSES logo no primeiro ano de elegibilidade. A banda formada e liderada por Steve Harris estava indicada para um lugar apenas pela segunda vez este ano e, para agravar as coisas, terminou esta corrida no quarto lugar da votação dos fãs, mas mesmo assim foi uma vez mais ignorada. Numa nova entrevista com o Audacy, Greg Harris foi questionado em relação a como se sente sobre o facto do Rock & Roll Hall Of Fame estar a ser alvo de tantos comentários negativos por excluir a banda britânica e, como seria de esperar, a resposta que deu é tudo menos convincente. “Nós adoramos que as pessoas se preocupem – que se preocupem se são dentro ou fora, e que os seus fãs se importem com isso“, começou por dizer ele. “A verdade é que qualquer artista indicado tem probabilidades boas de entrar e, eventualmente, acho que essas probabilidades podem chegar aos 90%. No caso dos RAGE AGAINST THE MACHINE, que finalmente vão ser incluídos este ano, esta foi a quinta ou sexta vez que foram indicados. Às vezes demora um pouco, mas vamos ver onde isto vai parar.” Feitas as contas, os únicos grupos de metal ou adjacentes ao género que chegaram ao Rock & Roll Hall Of Fame até agora foram os BLACK SABBATH, LED ZEPPELIN, METALLICA, AC/DC, JUDAS PRIEST, KISS, VAN HALEN, RUSH, GUNS N’ ROSES e DEEP PURPLE.