Andrew McKaysmith, do podcast Scars And Guitars, fez recentemente uma entrevista ao guitarrista Bill Steer, dos pioneiros britânicos do metal extremo CARCASS. A conversa pode ser ouvida na íntegra em baixo, mas salta ao ouvido o momento em que, questionado acerca dos momentos difíceis que metal passou no final da década de 90, o ex-membros dos NAPALM DEATH recorda aos reacções menos favoráveis ao sucessor do muito aplaudido «Heartwork». “A julgar pelas respostas que recebemos na altura, diria que o «Heartwork» não tinha sido, definitivamente, o disco certo para o seu tempo. No entanto, mais tarde tornou-se bastante popular e isso foi muito bom para nós“, começa por explicar o músico. “No disco a seguir [«Swansong»], a banda já tinha uma história, mas acho que fomos amplamente desprezados. Nesse caso, o período de incubação foi ainda mais longo, mas eventualmente algumas as pessoas acabaram por encarar a realidade. Eu já conheci várias pessoas que favorecem essa fase a todos os outros nossos discos. No sentido mais amplo, não sei. Na época em que parámos, o metal transformou-se em algo maior que nunca, quando voltámos, a “cena” estava muito diferente.” O novo álbum de estúdio dos CARCASS, «Torn Arteries», vai ser lançado a 7 de Agosto pela Nuclear Blast. Em Dezembro passado, a banda lançou o single digital «Under The Scalpel Blade», que também aparecerá no novo LP.