s death metallers CANNIBAL CORPSE vão lançar o seu 15.º álbum de estúdio, intitulado «Violence Unimagined», no próximo dia 16 de Abril através da Metal Blade Records. Já a promover o futuro disco, Paul Mazurkiewicz, baterista e mebro fundador da banda, conversou com o site We Are The Pit e fez um ranking de todas as capas de álbuns da banda, com o intuito de eleger a mais repugnante de todas. De acordo com Paul, a arte mais tolerável é a de «Kill», de 2006. “É um óptimo álbum, é claro, e um título fixe, mas obviamente teria que ser o menos ofensivo possível, já que não há uma ilustração“. Dito isto, o título de capa mais nojenta e repulsiva ficou para «Butchered At Birth», o segundo disco dos CANNIBAL CORPSE, lançado em 1991. “Como é que o «Butchered…» podia não ser o número 1? Uma das capas mais perturbadoras de todos os tempos, indiscutivelmente, no mundo da música“, disse Paul.
Recorde-se que, recentemente, a banda norte-americana estreou um sangrento vídeo-clip para «Inhumane Harvest», que pode ser visto no player em cima. Tendo em conta a intensidade do tema e do clip, o disco, que sucede ao muito aplaudido «Red Before Black», de 2017, afirma-se desde já como um petardo de death metal de última geração tocado com paixão e precisão de tirar o fôlego ao mais experiente dos fãs de música extrema, constituindo outra adição perfeita ao que é indiscutivelmente um dos principais e influentes catálogos do género.
“O disco segue efectivamente o caminho que temos vindo a trilhar há alguns anos”, afirma o baixista e membro fundador Alex Webster. “Acho que abordamos sempre a escrita de uma forma semelhante: o cada um de nós tenta fazer é escrever as músicas mais pesadas e memoráveis que estejam ao nosso. Queremos que cada canção tenha a sua própria personalidade identificável.” Apesar de apresentar a banda a fazer aquilo que sabe fazer melhor, este novo álbum apresenta uma mudança substancial nos CANNIBAL CORPSE, que é a adicção do guitarrista Erik Rutan às suas fileiras, juntando-se a Webster, ao baterista Paul Mazurkiewicz, ao guitarrista Rob Barrett e ao vocalista George “Corpsegrinder” Fisher.
Conhecido pelos papéis que desempenhou nos MORBID ANGEL, nos RIPPING CORPSE e nos HATE ETERNAL, Rutan há muito que se estabeleceu como uma das forças mais dinâmicas do death metal contemporâneo, como músico e como produtor. Tendo colaborado com os CANNIBAL CORPSE nos seus últimos álbuns, o músico transformou-se na escolha mais óbvia para preencher o lugar deixado vago por Pat O’ Brien, que foi preso a 11 de Dezembro de 2018 por invadir uma casa e, depois, correr na direcção de um agente policial com uma faca na mão. Desde 2019 que Erik Rutan os tem acompanhado ao vivo e, sabemos agora, em 2020 tornou-se membro titular do grupo, contribuindo activamente para o processo de composição do novo registo.
“A diferença mais notável neste álbum é a adição do Erik à banda“, reflecte Alex Webster. “Ele escreveu três canções completas para o álbum, música e letras, e a sua composição e prestação na guitarra adicionaram algo novo. Acho que o seu estilo se integrou no nosso muito bem. É um grande amigo, por isso, a nível pessoal, também encaixou na perfeição, como já calculávamos que aconteceria. Além disso, na música ou fora dela, é uma das pessoas que mais trabalham duro das que conheço, e mantém uma atitude positiva e de alta energia em situações desafiadoras em que outras pessoas podem tomar uma direcção negativa. Essa energia e óptima atitude também nos afectaram a todos.” Podes conferir a capa e o alinhamento completo de «Violence Unimagined» em baixo.