George “Corpsegrinder” Fisher é o carismático vocalista dos CANNIBAL CORPSE, uma das bandas mais emblemáticas do metal extremo. Além de se destacar pelo gutural intenso, o frontman da banda norte-americana é conhecido também pela largura do seu pescoço, que — segundo o próprio — se tem “desenvolvido” devido ao headbanging frenético que pratica em palco. Numa entrevista recente, ‘Corpsegrinder’ falou sobre a sua técnica. “Eu tento sempre ser humilde, mas todos temos de ser os melhores em alguma coisa“, afirmou o afável vocalista, que de seguida afirmou ser o melhor do mundo na arte de “abanar a cabeça”. “Eu já o disse em palco: ‘Tentem acompanhar-me. Vocês vão falhar’. Verdade seja dita, já vi alguns miúdos a fazerem-no muito bem. Há sempre alguém na primeira fila que acha que me vai vencer. É um jogo divertido e, não diria que são melhores do que eu, mas existem headbangers muito competentes por aí. Abanar a cabeça no início da «I Cum Blood» é a minha marca registada, e há alguns miúdos ótimos por aí, mas nunca diria que alguém me consegue derrotar“. Caso restem dúvidas, podes conferir a perícia de ‘Corpsegrinder’ no vídeo em cima.
Numa outra entrevista, o vocalista da banda foi confrontado com a hipótese do enorme interesse que os cibernautas têm em relação ao seu pescoço ser “pouco saudável“. O músico respondeu: “Sim, cem por cento. Está sempre toda a gente a perguntar sobre meu pescoço, e sempre que alguém faz um exercício para o pescoço, sou identificado constantemente nas redes sociais. É uma loucura. Recentemente até fizeram um meme que dizia ‘No Valentine this year, maybe necks year’, e que eu achei brilhante.“
Fisher também falou sobre como Tom Araya, dos SLAYER, acabou com uma placa de metal no pescoço devido ao seu headbanging constante. “Já puxei os músculos do ombro, mas, batam na madeira, nunca tive um problema a sério no pescoço“, revelou. “O meu pescoço foi ficando maior com a passagem dos anos, e não há dúvida de que é por causa da forma como faço headbanging. Devo ter ganho músculos de alguma forma, mas tornou-se a uma segunda natureza quando tocamos ao vivo. É engraçado mencionarem o Tom Araya porque quando fizemos a digressão com os SLAYER, foi um sonho tornado realidade. Houve uma noite em que já estava com os copos e encurralei-o. Ele tinha dito numa entrevista que não poder abanar a cabeça tinha tornado os concertos menos divertidos, e isso emocionou-me. Tinha que lhe dizer que foi a principal razão de eu fazer headbanging da forma que faço“.
«Violence Unimagined» afirma-se como um petardo de death metal de última geração tocado com paixão e precisão de tirar o fôlego ao mais experiente dos fãs de música extrema, constituindo outra adição perfeita ao que é indiscutivelmente um dos principais e influentes catálogos do género. “O disco segue efectivamente o caminho que temos vindo a trilhar há alguns anos”, afirma o baixista e membro fundador Alex Webster. “Acho que abordamos sempre a escrita de uma forma semelhante: o cada um de nós tenta fazer é escrever as músicas mais pesadas e memoráveis que estejam ao nosso. Queremos que cada canção tenha a sua própria personalidade identificável.” Apesar de apresentar a banda a fazer aquilo que sabe fazer melhor, este novo álbum apresenta uma mudança substancial nos CANNIBAL CORPSE, que é a adicção do guitarrista Erik Rutan às suas fileiras, juntando-se a Webster, ao baterista Paul Mazurkiewicz, ao guitarrista Rob Barrett e ao vocalista George “Corpsegrinder” Fisher.