Os muitíssimo aplaudidos BULLET FOR MY VALENTINE vão voltar à estrada no início do próximo ano para uma colossal tour europeia de promoção ao seu mais recente álbum, «Bullet For My Valentine», que foi reeditado em Abril numa versão expandida com temas inéditos e novo grafismo. O disco, já o sétimo de longa-duração para a banda liderada pelo carismático Matt Tuck, foi editado em plena pandemia e vai servir de mote a uma rota pelo velho continente, que traz pela primeira vez a Portugal os músicos galeses. A banda estreia-se em solo nacional com uma actuação na Sala Tejo da Meo Arena, em Lisboa, agendada para 18 de Fevereiro de 2023. Na bagagem, o quarteto – cuja formação fica completa com Tuck na guitarra e na voz, Michael “Padge” Paget na guitarra solo, Jamie Mathias no baixo e Jason Bowld na bateria – traz não só uma demolidora coleção de novas canções, mas também “suporte” de luxo, a cargo dos JINJER e dos ATREYU.
Desde que os BULLET FOR MY VALENTINE se juntaram em 1998, transformaram-se numa das maiores bandas do metal contemporâneo. Até ao momento, já venderam mais de três milhões de álbuns em todo o mundo e conquistaram três discos de ouro, isto além de terem ajudado a definir o metalcore britânico com a explosiva estreia «The Poison», que é hoje vista como clássica pelos apaixonados do género. Quinze anos, quatro álbuns muito bem sucedidos e incontáveis digressões e concertos depois, a banda de Bridgend achou que estava na altura de uma declaração de intenções – o mais recente «Bullet For My Valentine» soa como o álbum mais pesado e feroz que fizeram. “Este é o começo dos Bullet 2.0”, diz Matt Tuck, o timoneiro do grupo. “O novo álbum é uma representação de onde estamos neste momento. A música é fresca, é agressiva, é mais visceral e mais apaixonada que nunca.”
Tendo em conta todas as bandas que, mensalmente, são formadas em países ocidentais em que se leva um dia-a-dia relativamente fácil, não há outra forma de descrever os JINJER senão como uma imensa força da natureza. Criados numa Ucrânia devastada pela guerra e sem tradição no que à música pesada diz respeito, os músicos liderados pela carismática Tatiana Shmailyuk passaram a última década a refutar probabilidades. «Inhale, Don’t Breathe», a estreia do quarteto, de 2012, deixou desde logo uma marca no metal contemporâneo com uma mistura promissora de peso tão técnico como orelhudo. Depois, viram-se catapultados para os holofotes internacionais com «Cloud Factory» e «King Of Everything», de 2014 e 2016, atirando-se de cabeça a um rigoroso esquema de digressões e transformando-se num caso raro de sucesso à escala global; coroado, em 2019, pelo lançamento do muito aplaudido «Macro».
Surgidos na Califórnia na viragem do século, os ATREYU afirmaram-se como um dos mais importantes porta-estandartes do movimento metalcore com a estreia «Suicide Notes And Butterfly Kisses» de 2002. Nos anos seguintes, apesar do ocasional ajuste de formação, os músicos mantiveram-se constantemente em digressão e continuaram a refinar o seu som castigador mas melódico através de uma sequência de discos a que nenhum fã do género pode apontar defeitos. Pelo caminho foram solidificando a base de fãs, com «The Curse» a vender mais de 300.000 cópias, «A Death Grip On Yesterday» a atingir o #9 da Billboard, «Lead Sails Paper Anchor» a ser lançado por uma editora multinacional e «Congregation Of The Damned» a receber aplausos da crítica. Em 2011, sem que nada o fizesse prever, votaram-se a um hiato, mas voltaram a reunir-se quatro anos depois para o sexto álbum de estúdio, «Long Live», que foi sucedido rapidamente por «In Our Wake» em 2018. Após uma tour de celebração de duas décadas de carreira, anunciaram a saída do vocalista Alex Varkatzas, mas – sem perderem tempo – fizeram o impensável e trataram de reinventar-se, com o resultado, intitulado «Baptize», a ser editado em 2021.
Os bilhetes para o concerto custam 35€, à venda a partir de hoje em regime pré-venda no fanclub da banda. Venda geral a partir de quarta-feira, dia 8 de Junho.