BRUCE DICKINSON, o lendário vocalista dos IRON MAIDEN, participou na última edição do ‘Heavy Metal Truants’ ao lado de mais de 250 fãs de heavy metal e ajudou a arrecadar cerca de 1 milhão de libras para crianças necessitadas. O evento foi fundado em 2012 pelo empresário da banda britânica, Rod Smallwood, e constitui uma maratona física anual que envolve ciclismo, corrida e caminhada. No total do circuito, que faz o caminho de Londres até Donington, onde acontece habitualmente o Download Festival, o vocalista e os outros participantes percorreram mais de 60 quilómetros. Todo o dinheiro angariado vai para as instituições de apoio à criança Save The Children, Nordoff Robbins, Childline/NSPCC e The Teenage Cancer Trust. Recorde-se que, em 2020, o ‘Heavy Metal Truants’ foi realizado virtualmente por causa da pandemia da COVID-19 e, neste formato inusitado, os participantes fizeram o circuito separadamente,  registando os quilómetros percorridos em estradas locais e máquinas específicas. Em 2021, o evento voltou a acontecer presencialmente e gerou um total de mais de 60 mil quilómetros percorridos.

Recentemente, BRUCE DICKINSON participou no podcast ‘Next Level Soul’ com Alex Ferrari e falou sobre o que o leva a destacar-se numa ampla variedade de actividades fora daquela que, para todos os efeitos, continua a ser a sua ocupação principal — cantar com os IRON MAIDEN. “Basicamente, tenho curiosidade em saber como as coisas funcionam“, começa por explicar Bruce no vídeo que podes ver no player em cima. “E a única maneira de descobrir como algo realmente funciona é internalizá-lo. E internalizá-lo… Bem, o que quero dizer é que é muito fácil ser superficial acerca de algo. E não é mau ser superficial, mas é apenas a conversa do ‘interesso-me por blá blá blá’e faço isso um dia por semana, durante uma hora e meia.’ Mas a pessoa sabe que nunca vai realmente ser boa nisso, porque não se pode ser bom em algo se esse pouco é tudo que se faz. ‘Este é o meu hobby, depois desisto e procuro outro hobby e blá blá blá’. Isso é óptimo, mas irrita-me.”