A disputa entre Krzysztof Drabikowski e Bartłomiej Krysiuk continua a crescer. Numa entrevista recente ao site Dark Art Conspiracy, Drabikowski, o ex-guitarrista dos BATUSHKA, fez um ponto da situação em relação ao processo legal em curso entre os dois músicos. Krzysztof afirma que nada de substancial parece ter acontecido desde que o processo foi aberto em 2019 — excepto, como o músico explica, uma tentativa fracassada de mediação entre as duas partes. “Por enquanto, ainda não aconteceu quase nada“, clarifica ele. “O tribunal tentou evitar rever todas as provas e enviou-nos para fazer uma mediação primeiro. Portanto, eu tive que ouvir todas as ideias engraçadas que ele tem para resolver esta situação, e tive de fingir ouvi-lo e levar as suas palavras a sério. Não queria que ele tentasse bloquear o meu primeiro concerto em Kiev [a 9 de novembro de 2019] para promover o novo álbum. No entanto, depois desse espectáculo, tratei de parar a mediação para tornar as coisas mais rápidas. Vamos ter uma primeira audiência em breve, depois de apenas um ano de espera.”
A divisão entre os dois músicos foi tornada pública em Janeiro de 2019, com Drabikowski e Krysiuk a reivindicarem para si próprios o nome BATUSHKA. Primeiro, Drabikowski anunciou que Krysiuk tinha sido despedido através de um post no Instagram, mas o vocalista acabou por tomar conta das redes sociais do frupo e, pelo caminho, “dispensou” o guitarrista, membro fundador e principal compositor do projecto. Durante 2019, Drabikowski e Krysiuk lançaram álbuns sob a designação BATUSHKA; o álbum de Drabikowski, «Панихида», foi lançado em Maio e promovido com uma série de datas bem-sucedidas, enquanto o álbum de Krysiuk, «Hospodi», foi lançado em Julho através da Metal Blade e, embora o músico planeasse uma digressão subsequente, muitas das datas foram canceladas. Apesar do processo que está a correr nos tribunais, Drabikowski planeia continuar a tocar o material do disco «Панихида» em 2020: “Por enquanto fiz três concertos e, em breve, vou fazer uma digressão, entre Fevereiro e Março, com os Malevolent Creation, depois vou tocar em alguns festivais. Provavelmente também visitarei alguns países em que nunca estive antes.“