O concerto dos BARONESS – amanhã, dia 27 de Junho, no Lisboa Ao Vivo –, vai apresentar a banda norte-americana ao público nacional como este nunca a viu.

John Dyer Baizley e companhia explicam:

“Amanhã, dia 27 de Junho, os Baroness vão apresentar um set muito especial e intimista como trio. Devido a uma emergência familiar imprevista, o baterista Sebastian Thomson teve voar para casa por alguns dias. Com ele, enviamos os nossos sentimentos e aguardamos o seu regresso em breve com ansiedade. Enquanto isso, esperamos que gostem de ouvir as nossas músicas tocadas de uma forma singular.”

Em conversa telefónica com a LOUD!, o líder e mentor do grupo de Savannah, na Georgia, recordou com carinho a última passagem do grupo pelo nosso país, em 2016. “Houve ali uma altura em que não sabia bem se a banda ia continuar“, diz o músico referindo-se ao acidente que sofreram em 2013.

“Não sabia sequer se algum dia ia conseguir voltar a tocar guitarra, mas acabei por perceber que não podia deixar a carreira dos Baroness ficar por ali. Não fazia sentido. À semelhança de todos os discos que tínhamos feito antes, o «Purple» é o que é, e soa como soa, porque foi escrito e gravado naquela altura. É um reflexo perfeito do que estávamos a passar, que foi sem dúvida o período mais complicado da nossa carreira. Lembro-me perfeitamente do concerto que demos em Lisboa na primeira digressão europeia que fizemos depois do acidente — não foi a maior audiência frente à qual já tocámos, mas foi certamente a mais ruidosa. Estava toda a gente a cantar, tanto os refrões como os solos de guitarra… Foi uma experiência tão poderosa que me tocou no âmago.”