BAD RELIGION: «What Are We Standing For» [estreia]

Os veneráveis BAD RELIGION estão de volta às edições com um novo single, intitulado «What Are We Standing For», que é um hino político sincero, editado bem a tempo da eleição iminente de Novembro nos Estados Unidos. No título, está uma questão que deve estar na mente de muitos norte-americanos por esta altura, com o curso futuro da política naquele país aparentemente em jogo. De acordo com o comunicado à imprensa assinado pelas lendas do punk melódico, o tema “é solidário para com os atletas que se recusam a ficar de pé durante o hino nacional e por aqueles que se ajoelharam para protestar contra a brutalidade policial e o racismo”.


Nesta época de nacionalismo tribal, a dissidência, como forma de discurso político, é vital para a democracia”, comenta o co-compositor e guitarrista Brett Gurewitz. A canção é um outtake do álbum «The Age Of Unreason», editado em 2019, e teria encaixado perfeitamente nesse disco. No player em cima podes conferir um tema de rock acelerado, construído em cima de acordes cativantes, que respira BAD RELIGION por todos os poros Em Agosto, a banda lançou a sua autobiografia,“Do What You Want: The Story Of Bad Religion”, escrita com total cooperação e apoio do grupo. O livro revela os altos e baixos da carreira de 40 anos da banda, desde o início como adolescentes até os principais festivais de música ao redor do mundo.

Recorde-se que o regresso dos BAD RELIGION a Portugal, originalmente anunciado para este ano e adiado por causa da pandemia, foi remarcado para o dia 16 de Maio de 2021, um Domingo, na Sala Tejo da Altice Arena, em Lisboa, mantendo as bandas convidadas SUICIDAL TENDENCIES, DEVIL IN ME e BLOWFUSE. A banda californiana é, como se sabe, uma das maiores instituições do punk rock mundial e uma peça-chave para entender o estilo nas suas vertentes lírica e instrumental. O som, que praticam é uma referência no género onde se inserem e o seu extenso catalogo é uma impressionante história de êxitos e sucessos que, ao vivo, não dão descanso nem defraudam o público que enche salas nos quatro cantos do mundo.