ANGRENOST

ANGRENOST: Novo álbum, «Magna Lua Ordem Mística», para ouvir na íntegra [streaming]

Um proverbial petardo de negritude catártica! Seis longos anos desde a edição do sublime «Nox Et Hiems», os black metallers nacionais ANGRENOST estão por fim de regresso com música nova.

Emergindo do norte de Portugal nos anos formativos da segunda vaga do black metal, os ANGRENOST têm sido definidos não pela quantidade de lançamentos, mas pela sua evolução pouco ortodoxa. Com as suas raízes plantadas por Pursan e A. Ara, o projecto tem sido um veículo para explorar o mal dentro do homem, livre das restrições da cena prevalecente ou das tendências actuais.

Pois bem, hoje, sexta-feira, dia 17 de Novembro, a EAL Productions, subsidiária da muito respeitada e influente Norma Evangelium Diaboli, lançou o muito aguardado terceiro álbum da talentosa banda de Viana do Castelo. Intitulado «Magna Lua Ordem Mística», o disco já pode ser escutado na íntegra no player em baixo. E preparem-se, porque é um proverbial petardo de negritude catártica.

Fruto da reunião dos timoneiros Pursan e A. Ara com o multi-instrumentista Erdsaf e o baterista islandês M. Skúlason (dos MISÞYRMING e ex-Svartidauði), «Magna Lua Ordem Mística» resultou no registo mais maduro e mais inspirado dos ANGRENOST até ao momento, um colosso de escuridão cortante enraizada no passado, mas elevado a novos patamares de intensidade pela mestria do som, pela poesia e também pelo espírito que a tornam brilhante com uma luz distinta.

Segundo os próprios músicos, “o álbum convida os ouvintes a percorrerem um caminho contemplativo pela natureza efémera da existência. É uma narrativa da jornada da humanidade das águas calmas do plano imaterial para a esfera mortal do caos e da corrupção — um mundo onde o vínculo celestial se rompe e a alma do homem encontra encarnações cruas do diabólico.”

Uma coisa é certa: na encruzilhada entre a tradição e a modernidade, «Magna Lua Ordem Mística» funde de forma muitíssimo inteligente as lendas esotéricas com as complexidades da composição característica de Pursan e A. Ara — e afirma-se como uma sincera e muito poderosa exibição de tudo aquilo que torna o black metal uma forma de arte obscura e sinistra.