Os AMORPHIS ainda têm de completar a digressão de promoção a «Halo», mas já estão a trabalhar em música nova e, segundo Tomi Koivusaari, vão seguir “uma nova direcção”.
Óptimas notícias para os fãs dos AMORPHIS, uma vez que a banda finlandesa já está a trabalhar no tão aguardado sucessor do muito elogiado «Halo», de 2022. Numa nova entrevista com The Chill Dude On A Couch, Tomi Koivusaari, o guitarrista da banda finlandesa, falou sobre os planos da banda para os meses que aí veem.”Vamos para o estúdio logo após completarmos a digressão pelos Estados Unidos durante o Outono de 2024. E vamos gravar durante alguns meses. Portanto, o novo álbum sairá algures em 2025“, revelou o músico.
Questionado se tem alguma ideia sobre a direcção musical das novas músicas dos AMORPHIS, Koivusaari disse: “Penso que já fizemos todos alguns temas, mas ainda não os partilhámos com os outros, por isso a verdade é que ainda não ouvi o que os outros estão a fazer. Apenas ouvi o que fiz. Não sei o que acabará por estar no álbum, mas vamos ver… Vamos ter um novo produtor. Fizemos os três últimos álbuns com o Jens Bogren e agora temos uma nova direcção, de certa forma.“
Em Fevereiro deste ano, o baterista da banda de Helsínquia, Jan Rechberger, detalhou todos os planos dos músicos para 2024 e já tinha confirmado que, para além de muitos concertos, havia também um novo registo de longa-duração no horizonte. “ Bem, de momento ainda estamos a desenvolver uma série de ideias e estamos a começar a delinear um plano“, disse Rechberger durante a entrevista que podes ouvir na íntegra em baixo.
“Portanto, acho justo dizer que o próximo disco vai ser lançado algures durante o próximo ano“, adiantou o baterista dos AMORPHIS, referindo-se obviamente a 2025. “O plano passa por fazermos o que falta dos concertos de promoção ao «Halo» e, quando terminarmos, provavelmente vamos entrar em estúdio com um novo produtor. Se tudo correr bem, diria que estaremos a gravar em Novembro ou Dezembro, acho. De momento, estamos a compor. E sim, há um álbum novo a caminho“. Podes ouvir a entrevista, na íntegra, em baixo.
A dar cartas, primeiro a nível underground e – poucos anos depois da formação da banda em 1990 – em massa, os AMORPHIS são um dos nomes incontornáveis do boom do metal europeu de uma das décadas mais profícuas no que à música de peso diz respeito. Hoje uma das “potências” com mais força no que toca à produção de heavy metal em todas as suas vertentes, as coisas nem sempre foram assim na Finlândia, mas antes dos Nightwish, Children Of Bodom e HIM, já os autores de «The Karelian Isthmus» estavam presentes na mente dos apreciadores do death metal não alinhado com os clichés da altura.
Por esta altura, ao longo de uma carreira que já ultrapassou a marca das duas décadas, os AMORPHIS, que são uma das grandes atracções da edição deste ano do Milagre Metaleiro Open Air, já conseguiram conquistar o seu lugar de destaque no panteão do som de peso e foram essenciais na tarefa de levar ao mundo o metal finlandês graças a discos como «Elegy» e «Tales From The Thousand Lakes».
«Halo», o décimo quarto álbum de estúdio dos AMORPHIS, foi editado em Fevereiro de 2022 via Atomic Fire Records. Produzido por Jens Bogren, o disco já foi anteriormente descrito como “uma obra-prima progressiva, melódica e quintessencialmente melancólica e pesada“. No passado dia 13 de Outubro, foi editado «Queen Of Time (Live At Tavastia 2021)», o registo dos dois concertos que, durante a pandemia, a banda protagonizou em streaming a partir no lendário Tavastia Club, em Helsínquia, na Finlândia. O álbum já está disponível através da loja virtual da Atomic Fire Records.