ALTER BRIDGE

ALTER BRIDGE revelam novo single, intitulado «Playing Aces» [vídeo-clip]

Com menos de seis semanas para a chegada do aguardado oitavo álbum de estúdio, os ALTER BRIDGE regressam ao centro das atenções com «Playing Aces», um novo single que reafirma a identidade sonora que acompanharam ao longo de mais de duas décadas.

Os ALTER BRIDGE preparam-se para abrir 2026 com um lançamento que promete marcar profundamente a sua discografia: o oitavo álbum de estúdio da banda será homónimo e vai estar disponível logo no dia 9 de Janeiro, via Napalm Records. Composto por doze faixas inéditas, «Alter Bridge» surge como uma forte declaração de identidade artística e representa, segundo os próprios músicos, um dos discos mais coesos e ambiciosos que já criaram.

Agora, os ALTER BRIDGE estão de volta com novo fôlego e uma energia renovada. Depois do impacto causado por «What Lies Within» e «Silent Divide», aqueles que foram os primeiros singles da banda em mais de dois anos, o quarteto norte-americano acabou de lançar «Playing Aces», o terceiro avanço para o seu aguardado oitavo álbum de estúdio, que leva o nome do próprio grupo — «Alter Bridge».

A faixa, já disponível em todas as plataformas digitais e no player em baixo, abre com o habitual ataque de guitarras que une Myles Kennedy e Mark Tremonti, enquanto a sessão rítmica composta por Brian Marshall e Scott Phillips consolidam o músculo rítmico que tem guiado o quarteto desde os primeiros anos. O resultado é uma composição que condensa a força melódica e o peso emocional que fizeram da banda uma referência constante no rock contemporâneo.

Como podes comprovar, o tema constrói-se com base numa tensão crescente: versos apoiados num groove firme empurram a música para um refrão amplo e memorável, onde Kennedy assume o centro com uma linha vocal marcada pela determinação. O verso “If I risked it all, I hope you’ll understand that I had to play my hand…” sublinha o sentimento de urgência que percorre toda a canção. A metáfora do risco torna-se, portanto, o motor da narrativa — um reflexo da constante tentativa da banda dos ALTER BRIDGE de superarem expectativas e reinventarem-se num estilo que sempre honraram.

A acompanhar o lançamento, já está disponível também o vídeo-clip de «Playing Aces», realizado por J.T. Ibanez. Conhecido pelo trabalho com inúmeras bandas de peso no rock e metal norte-americano, Ibanez recorre a uma abordagem visual que privilegia atmosfera e tensão, captando a energia controlada que os ALTER BRIDGE procuram transmitir com este novo capítulo. O jogo entre luz e sombra reforça muito bem o simbolismo de aposta e risco que alimenta o próprio conceito da faixa.

Em declarações sobre o significado de «Playing Aces», Myles Kennedy explica: “O termo ‘Playing Aces’ está ligado à analogia do jogo, à ideia de arriscar tudo, independentemente de quantas vezes falhaste na vida. É um último esforço para chegar ao topo.” A canção assume-se, desta forma, como uma reflexão sobre persistência, resiliência e a necessidade de continuar a avançar, mesmo quando as probabilidades parecem desfavoráveis.

O single anterior «What Lies Within» abre com um riff incisivo partilhado entre Kennedy e Tremonti, antes do groove de Marshall e Phillips assumir o controlo e guiar a faixa por terrenos densos e sombrios. Liricamente, trata-se de um mergulho nas zonas mais escuras da natureza humana. A advertência de Kennedy é clara quando canta “What lies within, beneath the skin, something so dark and foreboding”, verso que serve como fio condutor de uma reflexão sobre a dualidade interna de cada indivíduo e os impulsos que o definem.

Recorde-se que, após terem anunciado recentemente os detalhes do seu oitavo álbum de estúdio, que terá a particularidade de ser homónimo, e de confirmarem a organização do Blackbird Festival, no País de Gales, no próximo Verão, os ALTER BRIDGE já tinham revelado também «Silent Divide», o primeiro single do novo disco e a sua primeira música inédita em mais de dois anos.

Além do single, foi também disponibilizado o respectivo vídeo-clip, realizado por JT Ibanez, já conhecido por colaborações anteriores com várias bandas de rock e de metal. O vídeo começa com uma sequência cómica, em que Mark Tremonti, Brian Marshall e Scott Phillips recorrem à mãe de Myles Kennedy para convencer o vocalista a reunir-se novamente com os ALTER BRIDGE, numa cena algo caricata que mostra Myles escondido na cave da família. A história dá depois lugar a uma performance intimista, filmada com os quatro músicos a tocarem juntos numa pequena sala, como se estivessem a regressar às origens.

Neste regresso, o quarteto formado por Kennedy na voz e guitarra, Tremonti na guitarra e voz, Marshall no baixo e Phillips na bateria demonstra claramente a intenção de retomar o percurso interrompido em 2023, explorando novamente a sua sonoridade inconfundível. Como podes conferir em cima, o tema abre com as guitarras características de Tremonti, a que se junta a secção rítmica, criando uma atmosfera bem densa e carregada. O refrão destaca-se pela intensidade vocal de Kennedy, que entoa “Keep your head down, ride out the silent divide”, sublinhando o peso emocional que sempre acompanhou a música dos ALTER BRIDGE.

Gravado ao longo de dois meses na Primavera passada, entre os estúdios 5150, na Califórnia, e o estúdio pessoal do produtor Michael “Elvis” Baskette na Florida, o disco mantém a relação criativa que os ALTER BRIDGE desenvolveram ao longo dos anos com o produtor responsável por álbuns tão aplaudidos como «Blackbird», «Fortress» ou «Walk The Sky». Essa continuidade revela-se essencial para a solidez do novo registo, que aposta numa sonoridade robusta, emocional e marcada por contrastes melódicos e pesados — uma assinatura bem conhecida dos ALTER BRIDGE.

Entre o alinhamento estão temas como «Rue The Day», «Disregarded», «Scales Are Falling» e «Hang By A Thread», apontados como composições que remetem para os momentos mais intensos e memoráveis do passado da banda. No entanto, é nas trocas de protagonismo entre o vocalista Myles Kennedy e o guitarrista Mark Tremonti que reside uma das principais novidades do disco: em «Trust In Me», é Myles quem assume os versos enquanto Tremonti canta o refrão; já em «Tested And Able», o padrão inverte-se, com Tremonti a abrir o tema com um dos riffs mais pesados da história do grupo, cedendo depois espaço a uma melodia vocal marcante a cargo de Kennedy.

O álbum encerra com «Slave To Master», já descrito como o tema mais longo alguma vez gravado pelos ALTER BRIDGE, reforçando a vertente épica que a banda norte-americana tem vindo a desenvolver desde os tempos de «Blackbird». A escolha de um título homónimo, nesta fase da carreira, também não parece ser meramente simbólica — representa, segundo entrevistas recentes, uma espécie de retorno à essência e um manifesto de maturidade depois do enorme sucesso de «Pawns & Kings» — e de mais de vinte anos de carreira.

Com uma base sólida construída em torno da combinação de melodias cativantes, técnica instrumental e uma sensibilidade lírica particular, os ALTER BRIDGE voltam a afirmar-se com um disco que parece reunir todas as qualidades que os tornaram uma referência no rock moderno. «Alter Bridge» será, assim, não apenas mais um capítulo na história do quarteto, mas uma obra que procura sintetizar a sua identidade artística de forma plena e consciente. Os formatos físicos do álbum já estão disponíveis em pré-venda.

Para promover «Alter Bridge», a banda embarcará na What Lies Within Tour, que arranca a 15 de Janeiro em Hamburgo e se prolonga até 5 de Março, passando por um total de 31 cidades. A única data em solo nacional está marcada para 23 de Fevereiro, no Sagres Campo Pequeno, em Lisboa, e conta também com a presença dos DAUGHTRY e dos SEVENDUST como bandas de suporte.

01. Silent Divide | 02. Rue The Day | 03. Power Down | 04. Trust In Me | 05. Disregarded | 06. Tested And Able | 07. What Lies Within | 08. Hang By A Thread | 09. Scales Are Falling | 10. Playing Aces | 11. What Are You Waiting For | 12. Slave To Master