STEVEN TYLER, o vocalista dos AEROSMITH, foi acusado de agressão sexual a uma menor numa nova acção judicial apresentada pela sua antiga namorada, Julia Holcomb. O processo inclui histórias que aparecem na biografia ‘Does The Noise In My Head Bother You’, escrita pelo músico na qual assume que, no passado, manteve uma relação com uma rapariga que, em 1975, tinha 16 anos. Tyler, então com 27 anos, começou a namorar com Holcomb pouco depois do seu 16.º aniversário em 1975 e de ter obtido a guarda legal da junto junto da sua mãe. Nessa altura, os dois foram viver juntos para a casa do músico em Boston e, pouco tempo depois, a jovem engravidou, mas a relação começou a correr mal. Na sequência de m incêndio no apartamento em que viviam, Julia acabou num hospital e, alegadamente, foi forçada a abortar por Tyler. “Quando regressei a casa da minha mãe, o meu espírito esta estilhaçado“, escreveu a Sra. Holcomb num ensaio em 2011. “Não conseguia dormir à noite, estava constantemente a ter pesadelos e a pensar no aborto e no incêndio. O mundo parecia um lugar escuro“.
Tyler, por seu lado, parece ter outra versão dos factos e afirma que o casal decidiu em conjunto abortar o feto. “Foi uma crise enorme. É uma coisa importante quando se está a cultivar algo com uma mulher, mas eles convenceram-nos de que nunca iria resultar e que iria arruinar as nossas vidas“, escreveu nas suas memórias de 2012, acrescentando que a experiência o enviou numa espiral descendente de abuso de drogas e álcool. Agora, num novo processo judicial, Julia Holcomb diz ter conhecido Steven Tyler — que é identificado nos documentos apenas como “Defendant Doe” — num concerto dos AEROSMITH e que o cantor tinha conhecimento da sua idade antes de a convidar para o seu quarto de hotel, onde “praticou vários actos de conduta sexual criminosa” e que a aliciou com “drogas e bebidas“. Pouco tempo depois, Holcomb teve um segundo encontro com Tyler depois de um concerto em Seattle, após o qual Tyler convenceu a mãe de Holcomb a nomeá-lo como o seu tutor legal. Julia alega ainda que Tyler a agrediu repetidamente, continuou a fornecer-lhe álcool e drogas e que, quando engravidou, chegou mesmo a ameaçar deixar de a apoiar se não fizesse um aborto. Nos documentos agora revelados, também acusa Tyler de a submeter a “infâmia involuntária“, discutindo a sua relação no seu livro de memórias e descrevendo-a como uma “relação romântica e amorosa“. Até ao momento, Tyler ainda não respondeu ao processo judicial.