UMA VIDA EM TONS DE SLAYER (capitulo I)

Damos início a uma série de posts especiais, comemorando a presença dos Slayer na capa da LOUD! de Setembro, em que vários membros da redacção nos confessam as suas experiências e o lugar que ocupam no seu coração os discos mais clássicos da banda norte-americana. Começamos cronologicamente, com o «Show No Mercy» de estreia, e apropriadamente com o director José Miguel Rodrigues a explicar o porquê do seu fascínio eterno com este disco que já têm a respeitável idade de 32 anos.

SHOW NO MERCY
[1983, Metal Blade]
Mesmo que financiada com um pequeníssimo orçamento pelos próprios elementos da banda, a estreia discográfica dos Slayer revelou desde cedo a agressão que os tornou famosos, num furação furioso de riffs cativantes, solos enlouquecidos e percussão tresloucada. O público, na sua grande maioria, tende a ignorar esta gravação, mas a verdade é que algumas das suas melhores canções estão aqui… «The Antichrist»», «Die By The Sword», «Crionics», «Black Magic» ou «Tormentor» são clássicos intemporais e até mesmo os momentos menos impactantes, como «Fight ‘Till Death», soam como sovas aos sentidos.«Show No Mercy» mostra uma total falta de contenção ou bom senso – os músicos tocam demasiado rápido e são desleixados –, mas isso é precisamente o que queremos de um bom disco de thrash.
[J.M.R.]

Leave a Reply

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.